Líderes e altos funcionários de mais de trinta países se reuniram no Cairo, capital do Egito, neste dia 21, para discutirem alternativas para “desescalar” o que estão chamando de guerra “Israel-Hamas”. O receio é que o conflito se espalhe pelo Oriente Médio.
Apelidado de Cúpula da Paz do Cairo, o encontro contou com a participação de países como Jordânia, França, Alemanha, Rússia, China, Reino Unido, Estados Unidos, Qatar e África do Sul e responsáveis da ONU e da União Europeia.
O presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, em suas considerações iniciais, pediu que os países tracem um roteiro para pôr fim ao desastre humanitário em Gaza, objetivando a entrega de ajuda humanitária, o cessar-fogo e negociações na direção da solução dos dois Estados.
O rei Abdullah da Jordânia disse em seu discurso que “Em qualquer outro lugar, atacar infraestruturas civis e deixar deliberadamente uma população inteira sem alimentos, água, electricidade e necessidades básicas seria algo condenado. A responsabilização seria imposta… mas não em Gaza”.
A cúpula não contou com representantes do lado israelense e, como bem observou James Bays, da Al Jazeera, “Israel vai seguir esse roteiro?”.