No contexto da reunião de ministros e altas autoridades de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação do Grupo dos 77 mais a China, realizada em 4 de julho, em Cuba, o membro do Bureau Político e primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, manteve reuniões de trabalho com Ali Salajegheg, vice-presidente da República Islâmica do Irã, e Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro da República da Guiné-Bissau.
Ao receber Ali Salajegheg, Marrero assegurou que Cuba considera o Irã como um amigo no Oriente Médio, com o qual mantemos uma relação muito séria, confiante e próxima, e reiterou a vontade de Cuba de continuar fortalecendo nossas relações com o Irã.
Reiterou a vontade de continuar fortalecendo o estado positivo das relações entre os dois povos.
Acrescentou que a força política desses laços «nos permite estabelecer metas mais ambiciosas em outras áreas», incluindo ciência, tecnologia e pesquisa científica.
Ali Salajegheg, também presidente da Organização para a Proteção do Meio Ambiente, observou que, «embora a distância geográfica que nos separa seja muito grande, a proximidade que existe entre nossos corações pode compensar essa distância».E expressou satisfação com a importância que ambos os governos atribuem às relações bilaterais.
Sua visita acontece vários dias depois que o presidente iraniano Seyed Ebrahim Raisi visitou Cuba. «Levando em conta o que foi discutido pelos dois presidentes, estamos prontos para criar o primeiro comitê conjunto para acompanhar todos os acordos associados à ciência, tecnologia e meio ambiente».
Ao conversar com Nuno Gomes Nabiam, que visita nosso país pela primeira vez, Marrero Cruz destacou as relações históricas com Guiné-Bissau e a admiração por seu líder histórico, Amílcar Cabral, «a quem lembramos com grande afeto por seus laços estreitos com o Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz».
Agradeceu a Gomes Nabiam por sua participação na 14ª Convenção Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e na reunião do G-77 mais a China, por seu voto a favor da resolução cubana contra o bloqueio na ONU e expressou suas calorosas felicitações à nação irmã por ocasião do 50º aniversário de sua independência. Reiterou a vontade de fortalecer o diálogo político e a colaboração bilateral.
«Cuba é como minha segunda pátria, a relação que nos une é muito forte», disse Nuno Gomes Nabiam, que agradeceu aos cubanos pelo apoio na luta pela independência da Guiné-Bissau e enfatizou as amplas possibilidades de cooperação.
Fez alusão aos muitos filhos e filhas de seu país que foram educados na Ilha maior das Antilhas. «Queremoscontinuar reformando nosso relacionamento com Cuba, especialmente neste momento em que o bloqueio dos EUA se intensificou e Cuba está na lista ilegal de países que patrocinam o terrorismo».
«Cuba é um país pacífico, que apoia a todos, que trabalha pela paz; somos solidários com vocês e estaremos sempre ao seu lado», disse o primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Pelo lado cubano, participaram o vice-primeiro-ministro e ministro do Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro, Ricardo Cabrisas Ruiz; a ministra da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Elba Rosa Pérez Montoya; o ministro da Saúde Pública, José Angel Portal Miranda, além de representantes do nosso ministério das Relações Exteriores.
Fonte: Granma