Depois da demissão do ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, no dia 3 de setembro, em meio a escândalos de corrupção, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, segue tentando provar que ainda é útil para o projeto do imperialismo. Na última segunda-feira (18), o presidente “bobo da corte” demitiu todos os vice-ministros de defesa do país.
Mesmo sem comprovação do envolvimento de Reznikov no superfaturamento de fardas militares, com valores até três vezes maiores, o presidente comediante tentou sinalizar para seus financiadores que estava com rédeas curtas com membros do seu governo.
O escolhido para assumir o problemático ministério foi Rustem Umerov. O funcionário do governo de 41 anos chefiou o Fundo Estatal de Propriedade da Ucrânia, mas ficou conhecido por negociar troca de prisioneiros bem sucedidas com a Rússia.
Já o novo aceno, com a demissão dos vice-ministros Hanna Maliar, Vitaly Deyneha, Denis Sharapov e do secretário de Estado do Ministério da Defesa, Konstantin Vashchenko, coincidiu com a participação de Zelensky da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O que demonstra um certo desespero do mandatário ucraniano.
E não é para menos. As trocas, desesperadas e feitas com bastante barulho, podem indicar que o relógio do imperialismo está em contagem regressiva para um possível expurgo de Zelensky. De forma prática, toda a situação sugere que os EUA já estejam planejando substituir o presidente ucraniano no intuito de preparar o terreno para encerrar a guerra de modo a não sair do conflito como perdedores.