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Kibutz Be’eri

Criança israelense foi morta por tanque de Israel, não pelo Hamas

Neste sábado, 25 de novembro, o veículo The Electronic Intifada publicou matéria denunciando que a criança Liel Hatsroni foi assassinada por Israel

Neste sábado, 25 de novembro, o veículo THE ELECTRONIC INTIFADA, publicou matéria denunciando que a criança Liel Hatsroni, junto com outros israelenses no Kibutz Be’eri, foram carbonizados com disparos de tanques da Forças Israelenses.

Os assassinatos ocorreram no dia 7 de outubro, durante a reação armada dos combatentes palestinos, sendo testemunhada pela sobrevivente Yasmin Porat. Visando evitar reprimir os combatentes palestinos, as forças israelenses agiram deliberadamente contra seus civis.

Liel Hetzroni transformada em ícone de campanha

A garota Hatsroni de 12 anos, foi utilizada como um dos utilizada como justificativa para o massacre de dezenas de milhares realizado pelo Estado sionista.

“ O corpo desta menina foi tão queimado que os arqueólogos forenses levaram mais de seis semanas para identificá-la”, postou o Ministério das Relações Exteriores de Israel em sua conta oficial no X, antigo Twitter. “Tudo o que resta de Liel Hetzroni, de 12 anos, são cinzas e fragmentos de ossos. Que a memória dela seja uma bênção.” Continua a declaração.

Aviva Klompas, uma das principais propagandistas de mídia social em língua inglesa de Israel afirmou na mesma rede social: “Os terroristas massacraram todos e depois incendiaram o prédio”.

A campanha foi engrossada pelo ex-primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, afirmando que: “Liel Hetzroni do Kibutz Beeri foi assassinada na sua casa por monstros do Hamas… Estamos a travar a guerra mais justa: para garantir que isto nunca mais aconteça”.

Assim o covarde massacre sionista, é propagandeado com uma guerra necessária e justa contra o “terrorismo palestino”. Quando a agressão parte do fascista Estado de Israel e o imperialismo, seu provedor.

A verdade por uma sobrevivente Yasmin Porat

Israeli teen ”burned completely” by Israeli tank fire at kibbutz

Yasmin Porat estava no festival de música eletrônica Nova, iniciado o conflito, ela buscou refúgio Kibutz Be’eri. Lá, Porat foi feita refém junto a outros israelenses feitos por combatentes palestinos no dia 7 de outubro.

Como testemunha dos acontecimentos no dia de 15 de novembro, Porat prestou entrevista à emissora nacional israelita, Kan News. Ela forneceu detalhes que ponham abaixo a narrativa oficial do governo de Netanyahu.

Porat, nara que “Você vê que a maioria dos sequestros ocorreu pela manhã, às 10, 11, 12 horas”, ela continua “Às 15h [da tarde], todos os cidadãos [israelenses] pensavam que o exército já estava em toda parte. [Os militantes do Hamas] poderiam ter-nos levado e levado de volta [a Gaza] dez vezes. Mas eles não acreditaram que fosse essa a situação, então pediram a polícia.”

Desconhecendo a situação, os militantes 39 militantes do Hamas e demais combatentes liberaram Porat e tentaram negociar sua saída pelo 14 reféns israelenses restantes.  Entre estes estavam as gêmeas, Liel e Yanai Hatroni, junto com sua tia-avó e guardiã, Ayala Hatroni.

“Sentei-me lá com o comandante da unidade”, observou Porat, “e descrevi-lhe como era a casa, onde estavam os terroristas e onde estavam os reféns. Na verdade, eu desenhei para ele: ‘Olha, aqui no gramado estão quatro reféns que estão deitados assim no gramado. Aqui estão dois que estão sob o terraço. E na sala tem uma mulher deitada assim, e uma mulher deitada assim.” 

“Contei [ao comandante israelense] sobre os gêmeos (Yanai e Liel Hatzroni) e sua tia-avó (Ayala), não os vi. Quer saber, quando saí, eles foram os únicos que não vi. Eu ouvia Liel o tempo todo, então tenho certeza que eles estavam lá. Tentei explicar para [o comandante] que de algum lugar perto da cozinha foi de onde ouvi os gritos vindos. Eu não a vi, mas a ouvi e ouvi de onde vinham os gritos. Tentei explicar-lhes onde estavam todos os reféns.” Explica Porat.

Segundo Porat: “A primeira vez que disse [às forças especiais israelitas] que havia cerca de 40 terroristas, eles disseram-me: ‘Não pode ser. Parece que vocês estão exagerando’… Eu disse a eles: ‘Há mais deles do que vocês.’ Eles não acreditaram em mim! Ainda era a ingenuidade do nosso exército também.”

Porat, lembrar que às 16h iniciou um tiroteio, e que às 19h30, um tanque foi deslocado: “Pensei comigo mesmo: ‘Por que eles estão atirando bombas de tanque contra a casa?’ E perguntei a uma das pessoas que estava comigo: “Por que eles estão atirando?’ Então me explicaram que era para quebrar as paredes, para ajudar na limpeza da casa.”

O tanque disparou projéteis contra a casa, após as explosões restaram ao cão do lado de fora da casa os corpos do parceiro de Parot, Tal, outro homem chamado Tal, e o casal dono da casa, Adi e Hadas Dagan. Bem como dos gêmeos Liel e Yanai Hatsroni, junto com sua tia-avó.

Apenas Dagan sobreviveu, mas essa afirmaria a Porat: “’Yasmin, quando as duas grandes explosões atingiram, eu senti como se estivesse voando no ar… Levei de 2 a 3 minutos para abrir os olhos, não senti meu corpo. Fiquei completamente paralisado. Quando abri os olhos, vi que meu Adi [Dagan] estava morrendo… Seu Tal também parou de se mover naquele momento.”

“’A menina não parou de gritar durante todas aquelas horas”, continuou Dagan referindo-se a Liel. “Ela não parou de gritar… [mas] quando aqueles dois projéteis atingiram, [Liel] parou de gritar. Houve silêncio então.” Dagan confirmou serem os projéteis as armas do assassinato de Liel.

Porat encerrou reforçando: “Então, o que você pode tirar disso? Que depois daquele grande incidente, o tiroteio, que terminou com dois tiros, foi praticamente quando todos morreram.” Segundo Porat “Não houve execuções, nem nada parecido. Pelo menos não as pessoas que estão com ela”, ela também disse que os militantes palestinos “não abusaram de nós. Eles nos trataram com muita humanidade.” 

A serviço da causa sionista

Assim como o Holocausto foi utilizado pelos sionistas para atender seus interesses, hoje o massacre de civis israelense foi utilizado pelo mesmo sionismo para justificar sua prática de genocídio contra o povo palestino.

Os sionistas no Terceiro Reich, viam os campos de concentração como um sacrifício necessário para atende sua política. Tinham como máxima “Alemanha para Hitler, Itália para Mussolini e a Palestina para os sionistas”.

Os sionistas têm até um termo para sua política de assassinato por fogo amigo, o “procedimento Hannibal”. O procedimento permite que os comandantes convoquem mais soldados e apoio aéreo para utilizar força máxima na tentativa de recapturar ou executar um soldado perdido, sua prioridade é evitar que as forças contrárias tenham qualquer ganho.

O resultado desta política resultou no dia 7 de outubro, como disse Porat, numa “casa cheia de cadáveres”.

Censura ao Haaretz

 O Estado de Israel com uma política insustentável mesmo entre sua população, encontrando resistência entre até seus apoiadores sionistas, vendo falhar sua tradicional máquina de propaganda, buscar apenas uma saída, censurar.

Essa prática é organizada pelo imperialismo em todo o mundo, militantes nossos ou de qualquer força que se coloque contra o sionismo são perseguidos. Com a escalada dessa política, até mesmo o sionista Haaretz, maior veículo não governamental de Israel, está sofrendo tentativa de empastelamento do governo fascista.

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