Nos últimos dias, uma série de iniciativas intensificaram a campanha pela realização da Conferência Nacional de Luta, convocada pelos Comitês de todo o País e que já conta com a adesão de centenas de entidades e dirigentes do movimento de luta dos trabalhadores e da juventude.
Nossa frente no movimento operário, a Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO), publicou cerca de 20 mil boletins sindicais divulgando o Manifesto convocando a Conferência, com as 100 primeiras assinaturas, levantadas na primeira semana.
O texto foi divulgado em diversos Boletins das frentes sindicais, como Educadores em Luta, Bancários em Luta, Luta Metalúrgica, Servidores em Luta etc., e no Boletim geral da CSNCO .
Estão sendo publicados também outras 20 mil cópias do Manifesto, que também está sendo reproduzido pelos mais diversos setores que estão se comprometendo com a iniciativa que visa unir a esquerda e os mais amplos setores das organizações dos explorados, na luta contra a direita golpista e pela conquista das reivindicações do povo trabalhador diante da crise.
Iniciou-se e está se ampliando uma campanha junto aos locais de trabalho, nas atividades do movimento operário (assembleias, reuniões, atos etc.) para divulgar e debater a proposta com o ativismo e os trabalhadores de modo geral.
Estão sendo realizadas importantes reuniões e atividades com diversos setores do movimento sindical e da esquerda. Como exemplo, destacamos, o programa Análise Sindical (da COTV) que foi realizado no último dia 8, com a participação de dirigentes do PCO, PCPB, LC e LS, para divulgar o Manifesto e a Conferência, a reunião com secretário sindicais de outros partidos (PT, PCdoB, PDT e PSB), reunião com dirigentes de sindicatos industriais de Pernambuco, as panfletagens realizadas nas atividades de aniversário de 43 anos do PT, no Congresso Nacional, entre outras iniciativas.
Essas e outras atividades, assim como as mobilizações que começam a ocorrer em alguns setores (professores Fortaleza, Eletricitários pela reestatização da Eletrobras etc.) estão expressando e impulsionando as tendências a uma mobilização mais ampla em defesa das reivindicações dos trabalhadores.
Essa campanha precisa ser amplamente debatida e divulgada em todas as reuniões da esquerda, dos sindicatos, ocupações, Comitês de Luta de todo o País, buscando envolver o conjunto da militância em um trabalho em torno dessa questão central para a luta política do próximo período, que é a busca de uma iniciativa própria do movimento de luta dos trabalhadores diante do avanço da crise, dos ataques da direita ao governo Lula e, principalmente, da necessidade de mobilizar milhões na defesa das urgentes necessidades populares que os Comitês de Luta e o Manifesto expressam, tais como:
- Aumento emergencial imediato do salário mínimo, a ser debatido nos sindicatos e entre os trabalhadores e que ao nosso ver deveria ser de 100%, até 1º de Maio de 2023;
- Reestatização da Eletrobrás e da Petrobrás (100% estatal) para reduzir o preço dos combustíveis e tarifas, criando as condições adequadas para o desenvolvimento nacional;
- Revogação de todas as “reformas” contra o povo dos governos Temer e Bolsonaro: trabalhista, previdenciária, do ensino médio etc. (“revogaço”);
- Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha; atendimento das reivindicações dos povos indígenas e soberania do povo brasileiro sobre a Amazônia (fora o imperialismo!).
- Abaixo a conspiração golpista. Fim da tutela dos militares sob o regime político.