Enquanto a Operação Dilúvio de Al-Aqsa continua nos entornos da Faixa de Gaza as organizações da resistência palestina na Cisjordânia aumentam seus confrontos com o exército de ocupação sionista. Uma das organizações armadas que mais cresceu nos últimos meses foi o Covil dos Leões, que opera de forma mais descentralizada que o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina, de Gaza. A organização fez um chamado a mobilização geral na Cisjordânia com qualquer tipo de arma que os palestinos possuírem.
“É hora de vocês se levantarem com toda a coragem para enfrentar o destino, de deixar o som de suas balas semear a morte nos corações dos sionistas. Transformem o céu da Cisjordânia numa espessa nuvem negra, queimem pneus em todas as ruas, ataquem os postos de controle de ocupação e incendeiem as áreas agrícolas”. Foi o chamado do Covil dos Leões. A Cisjordânia vive um regime diferente de Gaza, ainda estando ocupada militarmente por “Israel”, sendo assim pode se utilizar de mais táticas de guerrilha.
A Cisjordânia é onde se concentram o maior número de palestinos apesar de estarem menos armados e menos organizados que em Gaza. Mas a população em rebelião pode facilmente se tornar o terceiro fronte da guerra, sendo o primeiro ao sul contra o Hamas e o segundo ao norte contra o Hesbolá.