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Economia

Coreia do Sul e Indonésia assinam memorando de desdolarização

O imperialismo tem perdido força em relação às trocas comercias de blocos econômicos independentes.

Coreia do Sul e Indonésia decidiram abrir caminho para a desdolarização na troca comercial ao assinarem um memorando de intenção. Esse é mais um evento que indica a perda de força do imperialismo norte-americano. O acordo foi assinado durante a 26ª Reunião de Ministros das Finanças e Governadores de Bancos Centrais da ASEAN+3, que começou na cidade sul-coreana de Incheon, no dia 2 de maio.

A intenção dos dois países é reduzir custos de transação comercial entre os dois países, pois, com o uso do dólar, a variação cambial pode oferecer riscos a quem opera. Ou seja, para os envolvidos nas negociações, o uso do dólar só acarreta prejuízo, enquanto torna a moeda norte-americana política e economicamente poderosa.

As políticas de desdolarização no comércio internacional vêm ganhando força entre os principais blocos econômicos, como a ASEAN e o grupo BRICS, que consiste em Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Isso é uma resposta desses países ao jugo que o imperialismo tenta impor à Rússia por meio de sanções que beneficia tão somente o próprio imperialismo.

Vale ressaltar também o protagonismo do Brasil nesta questão. Embora em meio a uma forte pressão imperialista no país, já que o Brasil possui importância fundamental na política internacional, o presidente Lula mantém uma política externa independente, mostrando força para não seguir um projeto imperialista. 

Diante disso, o governo está e estará em constante ataque por parte dos entes imperialistas no Brasil, seja dentro ou fora do governo. Nesse sentido, tanto Lula quanto PT devem estar atentos e sua base mobilizada para defender o governo em possíveis ataques golpistas que virão.

A desdolarização das trocas comerciais é um capítulo fundamental que indica a decadência do imperialismo americano, embora esse ainda tenha força para revertê-lo. Não podemos negligenciar a influência do imperialismo, mas também não podemos fingir que não há uma mudança nas relações no horizonte.

A Guerra da Ucrânia é um exemplo claro. Mesmo diante de muita propaganda norte-americana contra a Rússia e Putin, esses conseguem resistir e mostrar força perante o globo.

As sanções não enfraqueceram a Rússia, senão aceleraram um processo de políticas independentes para trocas comerciais, em que o dólar vem perdendo o prestígio de outrora. São sinais dos tempos.

Com tudo isso, não podemos ainda considerar os Estados Unidos uma potência derrotada, já que o país ainda goza de muita força econômica e militar. Contudo, é o momento de pressionarmos no mundo para uma posição independente dos países oprimidos em relação ao imperialismo.

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