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Contra o imperialismo

Coreia do Norte reage à presença imperialista no Pacífico

Diante das provocações e ameças imperialistas, Coreia do Norte demonstra força e evolução em seu armamento militar em defesa do país

Para se proteger de qualquer tentativa de ingerência e golpe do imperialismo, na manhã do dia 20/02 a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance que caíram no mar do Japão. Os mísseis viajaram cerca de 400km pela costa oeste da Coreia. A informação partiu dos japoneses e o governo da norte-coreano confirmou mais tarde que havia lançado dois projéteis de um lançador de foguetes. Esta é mais uma ação comum da política militar da Coreia do Norte, um país pobre, mas , mas que não prejudica país algum com seu sistema de defesa, apenas se protege dos seus inimigos reais e declarados.

A irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un disse que iria transformar o Pacífico em “um campo de tiro”. O líder Kim em dezembro descreveu um lançador de foguetes de 600 mm como capaz de alcançar qualquer lugar da Coreia do Sul, segundo ele uma “arma ofensiva”.

No Japão, seu primeiro-ministro, Fumio Kishida, disse que o país havia solicitado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas após esses testes balísticos. A reunião está prevista para acontecer no dia 21/02.

A Coreia do Norte disse que havia feito os testes balísticos de surpresa, o que demonstra sua capacidade real de “contra-ataque nuclear fatal”. De acordo com o Ministério da Defesa, o lançamento do míssil ICBM Hwasong-15 de longa distância pode alcançar uma distância aproximada de14 mil km, o que colocaria até os Estados Unidos como alvos.

“Absolutamente inaceitáveis”, disse Hirokazu Matsuno, secretário-chefe de gabinete do governo japonês.

O lançamento do míssil balístico da classe ICBM da Coreia do Norte em 18 de fevereiro mostra claramente que a Coreia do Norte está buscando a implantação prática de seus ICBMs. Sua recente série de ações é absolutamente inaceitável e uma ameaça à paz e à segurança de nossa nação, da região e da comunidade internacional”, disse Matsuno.

As atividades do governo norte-coreano são de defesa contra o imperialismo e seus aliados, como o Japão, que vem escalando militarmente contra os opositores do regime imperialista, além de outros países aliados dispostos a desestabilizar qualquer regime que venha de encontro aos interesses e ataques imperialistas. A vizinha Coreia do Sul, por exemplo, vem desenvolvendo um governo de extrema-direita e está sendo palco para os interesses e testes militares dos Estados Unidos, parceria esta que procura intimidar a Coreia do Norte, um país que resiste a todos os ataques imperialistas na região.

Se por um lado os países imperialistas tentam impedir as atividades militares e soberanas da Coréia do norte, não mostram esta reserva quando países aliados ao imperialismo, ou os próprios imperialistas o fazer, muito pelo contrário financiam a guerra e a opressão dos povos no mundo todo. Não querem atividades militares de seus inimigos não por questões humanitárias, longe disso, apenas temem o poder bélico destes países e sua capacidade de enfrentar os imperialistas como a Rússia tem demonstrado.

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