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Privatizações em SP

Convocar já assembleia unificada e nova mobilização na Paulista

Deputados capachos da ALESP encaminham proposta para entregar companhia de água e esgotos

Menos de 24 horas depois da greve dos trabalhadores das estatais e dos servidores da Educação,  sob pressão direta do governador, após reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), os deputados decidiram ceder à pressão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e dos tubarões capitalistas que querem “abocanhar” a lucrativa e bilionária companhia de água e esgotos da maior região metropolitana do País e confirmou o início da votação da privatização da Sabesp, empresa de saneamento do estado de São Paulo, para a próxima segunda-feira (4).

Com a medida, a burocracia da ALESP passou por cima das tentativa da bancada de oposição que tentava postergar a tramitação. Na última terça-feira (28), por exemplo, o PT e o PSOL apresentaram duas emendas ao projeto, o que poderia levar a proposta a ser reenviada para as comissões da Assembleia.

Valendo-se do fato de que a matéria tramita em caráter de urgência, o presidente bolsonarista da ALESP, André do Prado (PL), determinou que a discussão seja feita diretamente no plenário já no começo da próxima semana.

O governo busca acelerar o processo diante do crescimento do mobilização, como se viu na greve do último dia 28, quando segundo dados do próprio governo paulista, 88% dos trabalhadores do Metrô teriam parado, milhares de escolas tiveram as aulas suspensas em todo o estado ou funcionaram precariamente, pararam várias linhas da CPTM e setores da Sabesp.

Presidente da Alesp convoca sessão para discutir privatização da Sabesp na próxima segunda | São Paulo | G1
Ato da greve na ALESP (28/11)

A mobilização foi uma resposta à politica de privatizações, que começa da Sabesp, mas visa também o Metrô e a CPTM, bem como à política de cortes de verbas da Educação (de cerca de 20%) e de demissões de metroviários depois da última greve.

Fica evidente a urgência de encaminhar a continuidade do movimento, com a realização de assembleias gerais unificados, publicação de amplo material de campanha e intensa agitação política por todos os meios para colocar dezenas de milhares de trabalhadores nas ruas e avançar para uma greve geral por tempo indeterminado do funcionalismo e dos trabalhadores das estatais para obrigar o governo a recuar e atender às reivindicações dos trabalhadores.

O enfrentamento é diretamente contra o governo Tarcísio, com os “donos da porcada”, como diz o ditado popular. É preciso colocar a mobilização para a Avenida Paulista e ter como perspectiva uma grande marcha para o Palácio dos Bandeirantes. A mobilização precisa levantar o “Fora Tarcísio”, como parte da luta contra as privatizações e a destruição da Educação e de todos os serviços públicos.

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