O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) formalizou à direção da Eletrobrás, na quinta-feira (27), que a categoria entrará em greve por 72 horas a partir de meia-noite do dia 9 de agosto.
“Estamos à disposição da Empresa para negociar o atendimento aos serviços considerados essenciais. Informamos que, posteriormente, encaminharemos as escalas do turno ininterrupto de revezamento para o período da referida greve”, dizem as entidades sindicais em documento.
Os eletricitários estão denunciando pressão por demissão e desmonte de setores da empresa essenciais para manutenção do sistema elétrico brasileiro.
Para que se evite mais esse ataque aos trabalhadores, o único caminho possível é o da luta, não se devendo nunca confiar que as instituições irão barrar retrocessos ou proteger o direito dos operários.
Contudo, a greve não deve se limitar apenas a 72 horas, deve ser por tempo indefinido, a fim de impulsionar greves em outras categorias, que também se encontra sob o ataque do imperialismo.
Ademais disto, a greve deve ir além das reivindicações pontuais dos trabalhadores da Eletrobrás; deve ser também uma greve política para que a privatização da antiga estatal seja completamente revertida.