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Venda de ativos

Como o “nacionalista” Bolsonaro prostituiu a Petrobrás

Vários setores estratégicos em relação ao desenvolvimento, energia e soberania nacional foram entregues ao capital internacional pelo ex-presidente

Jair Bolsonaro, que faz toda uma campanha política se dizendo um nacionalista, defensor dos interesses do povo brasileiro, não passa de um verdadeiro capacho do imperialismo, principalmente o norte-americano. O entreguista já bateu continência para a bandeira dos Estados Unidos e também para John Bolton, o ex-conselheiro de Segurança Nacional daquele país. No entanto, não é apenas a parte bizarra e folclórica que cabe a Bolsonaro como serviçal do capitalismo internacional e de empresários estrangeiros.

Durante sua gestão, o ex-mandatário brasileiro mostrou a que veio e a quem ele serve. A Petrobrás, empresa de petróleo do Brasil, foi literalmente saqueada e entregue de bandeja para acionistas do mercado internacional, ou seja, parasitas financeiros, grandes capitalistas imperialistas que sugam a riqueza dos países mundo afora. Outro setor fundamental do país que Bolsonaro fez questão de entregar para estes mesmos sanguessugas capitalistas foi, nada mais, nada menos, que a maior empresa de energia da América Latina, a Eletrobrás. A privatização da energia foi surreal: o ex-chefe do executivo brasileiro entregou nas mãos de algumas pessoas toda a soberania energética do Brasil. Ou seja, a população agora está refém de alguns acionistas e especuladores no quesito energia.

Números divulgados no dia primeiro de março pelo Relatório Petrobrás Desempenho Financeiro do 4º Trimestre de 2022 mostram que no primeiro ano do governo Bolsonaro (2019) a soma obtida com a venda de ativos da petroleira foi de R$ 70 bilhões. A maior parte foi da venda da TAG (Transportadora Associada de Gás), rede de gasoduto do Norte e Nordeste, subsidiária da Petrobrás, por mais de R$ 42 bilhões – o ativo mais caro do período analisado.

O segundo ativo mais valioso foi a NTS (Nova Transportadora do Sudeste), vendida logo após o golpe de Estado pelo ilegítimo Michel Temer, em 2017, por R$ 23 bilhões. Na sequência, em 2021, a BR distribuidora, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, terminou de ser privatizada por R$ 12 bilhões. Dos 70 ativos vendidos nos últimos oito anos, a gestão Bolsonaro foi responsável por 54 deles. De um total de R$ 281 bilhões, R$ 175 bilhões foram nos últimos quatro anos. Nesse quesito, Bolsonaro deixou o golpista Temer no chinelo com a soma total de venda da Petrobrás em R$ 77 bilhões.

O objetivo dos golpistas, desde 2016, sempre foi o de atacar, diminuir e até mesmo reduzir a pó, o crescimento, o desenvolvimento e a independência energética brasileira. Uma das primeiras medida do golpista mor, Michel Temer, foi colocar o petróleo brasileiro na mão dos americanos, com o PPI (Preço de Paridade de Importação), colocando, logo de cara, o preço do combustível nacional totalmente dependente da moeda internacional, o dólar. Com os governos do Partido dos Trabalhadores (apesar dos inúmeros erros e vacilos), a política de preços da Petrobrás era minimamente soberana, o que não interessava às grandes petroleiras estrangeiras. Esse foi um dos principais motivos do golpe.

Outro ataque direto à soberania nacional foi a entrega da Base de Alcântara para os governos norte-americano e canadense, que é uma base estratégica de lançamento de foguete no Maranhão.

Bolsonaro levou adiante um governo que não passou da continuação desse golpe de Estado, visto que o atual presidente Lula foi retirado das eleições de 2018, pela maior farsa jurídica e política que esse país já viu, para justamente eleger esse segundo golpista e capacho do imperialismo. Ou seja, Bolsonaro foi um produto do golpe. Sendo assim fica claro que os golpistas tomaram de assalto o poder no país para entregar as riquezas naturais do povo para empresas privadas. Mesmo após a eleição de Lula, no final do ano passado, essa política continua sendo implementada pelos golpistas a nível estadual, no Congresso e até mesmo dentro do governo (como estamos vendo com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira).

Além de colocar para fora o fantoche do imperialismo, o povo brasileiro deve se mobilizar e se organizar pela reivindicação imediata da reestatização de tudo o que foi dado de mãos beijadas por governos direitistas para estrangeiros. É preciso retomar o que é da população, colocar sob o controle dos trabalhadores brasileiros e para servir à população mais oprimida e pobre do país.

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