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Genial ainda na infância

Como o menino Pelé formou o time Sete de Setembro

Amendoins foi o meio ao qual o time "Pés descalço"se tornaram o "Sete de Setembro" já uniformizado

Pelé no Ameriquinha

Atualmente todos conhecem momentos da história do maior ídolo do futebol mundial. Edson Arantes Nascimento, quando pequeno, antes de se tornar famoso e chegar ao topo com o título de melhor jogador do mundo, Dico, como era conhecido antes de Pelé, já fazia suas peripécias para jogar e montar os times junto aos colegas da rua onde morava. 

A primeira equipe de Pelé foi o Sete de Setembro, equipe que jogava na terra batida, descalço e muitas vezes com bolas totalmente irregulares, o nome do time foi batizado em referência à rua que fazia esquina com a casa de Pelé. Do Sete de Setembro Pelé foi para o Ameriquinha, onde calçou chuteiras pela primeira vez, e foi campeão do Torneio Início local.

Como toda criança pobre de periferia, a situação financeira da molecada para organizar os jogos e montar os times sempre foi um desafio. Porém para Pelé, o gênio dos campos, esse não era o problema e como toda criança esperta e com vontade de atingir seus objetivos, ele dava um jeito para conseguir dinheiro. 

Para a ESPN em 2020, um dos primeiros amigos de Pelé em Bauru, Aniel Chaves, contou que: “Ele era um menino extremamente humilde, vindo de Três Corações com a família, e tinha o mesmo sonho de todos os garotos da época: ser jogador profissional, jogar em um grande clube”. 

De acordo com filme nacional de 1962, O Rei Pelé, com a direção de Carlos Hugo Christensen, baseado num livro de Pelé de coautoria de Benedito Ruy Barbosa, Eu Sou Pelé,com diálogos escritos por Nelson Rodrigues, Edson Arantes tinha a fórmula para comprar camisas e calções  para o time 7 de Setembro.

Segundo os testemunhos, Pelé, “chefiava” o bando de adolescentes da rua e teve como ideia roubar amendoins dos Armazéns da Sorocabana e vender para arrumar dinheiro. O filme mostra crianças chegando perto dos trens carregados, por volta do horário de almoço, rasgavam os sacos e pegavam a quantidade máxima que podiam em baldes e latões, torravam e saiam correndo para vender nas ruas da cidade. 

Essa curiosidade mostra a dificuldade dos jogadores brasileiros naquele período para se tornarem atletas reconhecidos. Isso se prolonga por muitos anos, apesar das complicações que ainda passam muitos de nossos jogadores nos dias hoje, nada se compara com aquela época. No entanto, essa paixão que está no coração de todo brasileiro nada consegue barrar.

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