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Coleta de DNA?

China rechaça alegações absurdas dos EUA

Com campanha de mentiras, imperialismo busca estimular tendências separatistas em Xinjiang e no Tibet

Em coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira (10), Wang Wenbin, porta voz do Ministério das Relações Exteriores da China, rechaçou as declarações feitas pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na terça-feira (09).

Blinken havia dito que o governo Chinês estava coletando DNA e informações biométricas da população das regiões autônomas de Xinjiang e Tibet, para fins de monitoramento.

Segundo Wenbin, as declarações de Blinken são absurdas, e que não são nada além de notícias sensacionalistas. Apontou que enquanto a China é um país regido por leis, cujos cidadãos possuem suas informações pessoais respeitadas, independentemente de sua etnia, os Estados Unidos é um país historicamente conhecido por coletar e usar informações genéticas.

Wang aproveitou para lembrar que o Wall Street Journal reportou que o Pentágono havia elaborado planos para desenvolver armas biológicas, feitas com material genético, e que para isto, havia coletado material de chineses, arianos e árabes.

O porta voz do governo Chinês também citou reportagem da Russia Today, que em 2017 noticiou que o Comando de Educação e Treinamento da Força Aérea dos EUA certa vez emitiu orientação especificando a necessidade de se obter amostras de RNA e líquido sinovial de Russos.

Wang Wenbin está correto. As declarações de Blinken são absurdas e sensacionalistas. Contudo, vão além disto.

Por trás delas estão o interesse do imperialismo em fomentar as tendências separatistas que possam existir nas regiões autônomas de Xinjiang e Tibet.

Sendo a China um país oprimido pelo imperialismo, é, necessariamente, um país de desenvolvimento capitalista atrasado (apesar do grande desenvolvimento tecnológico alcançado nas últimas décadas). Isto significa que as tarefas da revolução burguesa nunca foram integralmente resolvidas no país asiático (assim como na esmagadora maioria dos países do mundo).

Na China, dentre os problemas a serem solucionados por uma revolução burguesa, a questão das nacionalidades é uma em que as contradições estão mais latentes.

E os Estados Unidos buscam incessantemente intensificar essas contradições.

Daí as campanhas difamatórias contra a China e seu tratamento em relação ao Tibet e a Xinjiang.

Levando-se em consideração a totalidade do país, a etinia Han constitui 91,1% da população. Contudo, no Tibet, os Tibetanos constituem 86%, enquanto que os Han constituem 12%.

Em Xinjiang, 44,96% da população pertencem à etnia dos Uigures, enquanto que 42,24% são da etnia Han.

Desde que o Tibet foi anexado pela China, em 1951, o imperialismo promove uma campanha de desestabilização, utilizando diversas narrativas de violações de direitos humanos para fragmentar o território chinês.

Em relação a Xinjiang, os EUA cria falsas narrativas de que os Uigures seriam alvos de perseguição étnica por parte do governo Chinês, sendo inclusive encarcerados em campos de concentração. Nada disso foi jamais comprovado.

As alegações de coleta de material genético são mais uma dessas narrativas falsas, com objetivo de fomentar toda uma rede de atuação externa e interna com a finalidade de fragmentar o território chinês, aproveitando-se das contradições que existem entre as nacionalidades locais.

Não é primeira vez que o imperialismo fez isto e, certamente, não será última.

Devemos também ficar atento, pois os planos balcanizadores dos EUA também se voltam para o Brasil. Não irá demorar para que nossa nação esteja na lista do imperialismo, de países a terem seu território fragmentando.

Estejamos alertas e preparados.

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