Na manhã desta terça-feira (01), movimentos sindicais promoveram um novo ato em Porto Alegre pela redução da taxa básica de juros.
Organizado principalmente pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato faz parte da Campanha Nacional pela Redução dos Juros. A manifestação ocorre no primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que anunciará a taxa de juros para o próximo período.
Nas últimas semanas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) iniciou uma jornada de mobilização contra a política monetária golpista do Banco Central (BC).
“É uma vergonha o país perseguir meta de inflação. O país tem que perseguir meta de geração de emprego, de crescimento do trabalho, que é isso que o país precisa. Temos que baixar a taxa de juros” disse Sérgio Nobre, presidente da CUT, durante um ato que ocupou as ruas de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
O presidente da organização também afirmou que a mobilização será permanente, dizendo que “Não vamos sair das ruas enquanto o Campos Neto não baixar a Selic”.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) possui mais de 2.300 entidades sindicais filiadas a ela e, com isso, consagrou-se como a maior central sindical de toda a América Latina e, consequentemente, uma das maiores do mundo. Por isso, ocupa local central na mobilização dos trabalhadores no Brasil.
Dessa forma, é necessário que a CUT continue a chamar a favor da redução dos juros. E não só continue, mas aprofunde, indo além da mera redução dos juros, pleiteando o fim da independência do Banco Central e a exoneração de Roberto Campos Neto, lacaio do imperialismo, cuja única função é garantir aos banqueiros e aos especuladores que eles possam continuar sugando as riquezas nacionais através do pagamento dos juros da dívida pública, que consome mais da metade de toda o orçamento estatal.