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Cerco à liberdade de expressão

Censura mundial visa conter revolta contra genocídio em Gaza

Matar indiscriminadamente, como fazem os sionistas na Faixa de Gaza, é um problema. Por isso, todo mundo está sendo censurado

Os analistas políticos e militares já apontam que Israel perdeu a guerra da opinião pública. Matar indiscriminadamente, como fazem os sionistas na Faixa de Gaza, é um problema. Todos os governos dos países imperialistas aparecem, corretamente, como patrocinadores do genocídio promovido contra palestinos, que já deixou 13 mil mortos, oficialmente, nos territórios palestinos.

Nesses países, o povo está saindo às ruas massivamente em defesa da Palestina, contra o massacre criminoso promovido por Israel. Por isso, a censura se tornou uma questão fundamental. A perseguição a manifestantes pró-Palestina, a censura a bandeiras palestinas, as manifestações em universidades e nas redes sociais é gigantesca. Busca-se, de todas as formas, conter a rebelião popular e a enxurrada de denúncias contra Israel.

No Brasil, essa pressão é menor, mas existe. Nas principais manifestações do país, em São Paulo, os “organizadores” dos atos buscam impedir que se faça alusão ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), que está na vanguarda da resistência armada contra o sionismo. Por outro lado, a esquerda chama para manifestações em defesa da Palestina figuras grotescas do sionismo, como Raquel Rolnik, que em atividade na Universidade de São Paulo (USP) atacou o Hamas.

Fica claro, portanto, que a esquerda brasileira fica a reboque do sionismo em sua defesa da Palestina. Pode-se apenas chorar os mortos palestinos – e isso apenas se também chorar as mortes dos civis supostamente causadas pelo Hamas, acusação que agora já se revelou uma fraude, com diversas denúncias atribuindo a Israel a morte de sua própria população em 7 de outubro, durante a Operação Dilúvio Al-Aqsa.

No entanto, essas denúncias também são apontadas como mentiras pela imprensa, que, a serviço do sionismo, busca censurá-las. Novamente, a campanha contra as “fake news” se mostrou um importante instrumento para calar a voz dos oprimidos na luta contra as classes dominantes. 

A esquerda brasileira e a dos Estados Unidos têm grande culpa nisso, pois apoiaram o avanço da censura em nome de um combate falso ao bolsonarismo e ao trumpismo. Caíram na armadilha. Agora que toda a direita está unificada em torno de Israel, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes (o ministro da Verdade) não fazem nada para impedir as mentiras dos bolsonaristas, os mais ferrenhos defensores de Israel e propagadores de mentiras contra a resistência palestina.

A falta de princípios, somada com infantilidade política e oportunismo, levou à situação atual. A esquerda deu um tiro no próprio pé e agora se vê desorientada pela ofensiva da máquina de mentiras sionista e do imperialismo. O movimento operário e as organizações de luta nunca podem abrir mão da defesa das liberdades democráticas, pois a falta delas se voltará contra eles inevitavelmente.

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