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Congresso da CUT

CECUT-SP aprova luta pela exploração de 100% do petróleo

Um encontro sob intenso frio, mas que apontou - ainda que de forma tímida - as tendências de mobilização que começam se desenvolver contra os ataques da direita

Realizou-se no último fim de semana, em Praia Grande, o 16º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CECUT-SP), com quase 700 delegados inscritos, representando os mais de 300 sindicatos filiados. Esses delegados e delegadas estiveram reunidos desde a sexta-feira (25), no litoral paulista, também para tratar sobre a organização sindical, aprofundar as discussões sobre a conjuntura política e definir o plano de lutas da entidade.

Ao final do encontro de três dias, foi eleita a nova direção da CUT-SP, que passa a ter na presidência o sindicalista químico Raimundo Suzart e, como vice, a ex-presidente do Sindicato dos Bancários, Ivone Silva. O companheiros Daniel Calazans e Douglas Izzo continuam na direção estadual, respectivamente, como secretário-geral e secretario de Administração e Finanças

No encontro, como vem acontecendo em todos os Estados, foi celebrado os 40 anos da fundação da CUT, criada em 28 de agosto de 1983, no congresso da Classe Trabalhadora, em São Bernardo do Campo SP.

O Congresso  registrou um pequeno, mas importante, crescimento da CUT no Estado nos últimos anos, com de dez sindicatos que se filiaram ou se refiliaram, ampliando a base de atuação da CUT em SP: Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de Araraquara e Região (Sinthoressara), Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Hospedagem, Gastronomia e Alimentos de São Carlos e Região (Sintshogastro-SCR), Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Mairiporã, Sindicato dos Servidores Municipais de Casa Branca e Região, Sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo, Sindicato dos Condutores de Presidente Prudente e Região (Sintrattepp), Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Campos de Jordão; Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Sorocaba, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte (Sintricon) e Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing de São Paulo (Sintratel). Estão “na fila”, em  processo de retorno à CUT: Sindicato dos Servidores Municipais de São José do Rio Preto; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itápolis; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Fernandópolis; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cosmópolis e Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas (onde venceu a Chapa Cutista).

O Congresso refletiu, também – ainda que timidamente – as tendências de luta que começam a se manifestar entre os trabalhadores, principalmente dos serviços públicos, diante dos ataques dos governos direitistas dos últimos anos, ao qual o governo Tarcísio de Freitas  (Republicanos) e centenas de prefeitos que dão sequência aos ataques dos governos tucanos.

Por conta da burocratização imposta à Central, no final da primeira década de sua existência, reduzindo a representação dos sindicatos ao número de sindicalizados e com a retirada da garantia da participação de trabalhadores de base das categorias, dando ampla voz ao ativismo dos sindicatos filiados e das oposições sindicais, o Congresso, como todos os demais encontros da CUT foi dominado por grande maioria de dirigentes sindicais e, desta forma, refletiu o clima de paralisia que domina a maioria da burocracia dos sindicatos, sob influência da esquerda pequeno burguesa que mantém uma posição paralisante de esperar pela iniciativas do governo e da esquerda parlamentar.

Assim foram poucas as iniciativas de mobilização aprovadas no Congresso, tanto para o âmbito estadual como para discussão no Congresso Nacional da CUT (CONCUT) que se realiza em outubro.

Uma proposta importante foi a da unificação da luta dos servidores estaduais e das empresa públicas do Estado (como Metrô e Sabesp), uma campanha unificada por reivindicações salariais e contra as privatizações e terceirizações.

Por iniciativa da Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNO), foi aprovada uma emenda a ser apresentada no CONCUT na defesa da exploração do petróleo brasileiro, se opondo à política do imperialismo e dos setores reacionário de fora e de dentro do governo (como a ministra Marina Silva) que apresentam pretextos ambientais para se opor à medida. A proposta teve como coautora a companheira Professora Bebel, dirigente da APEOESP e deputada estadual do PT, e foi assinada por mais de 200 delegados presentes no encontro de todas as categorias, sendo aprovada por unanimidade.

Leia abaixo a emenda, na íntegra a emenda do petróleo”.

“Nao ao neocolonialismo verde”

Explorar 100%do nosso petróleo e garantir os recursos para toda a Educação, Saúde, moradia, etc.

A CUT  se pronuncia contra a sabotagem dos que se opõem à política do governo Lula de explorar o petróleo na Margem Equatorial.

Defendemos a reestatização da Petrobrás (1oo% estatal) e a nacionalização do petróleo e de todas as riquezas minerais do Brasil.

Vamos realizar uma ampla campanha de mobilização por esta politica.

Fora os sabotadores e defensores do “neocolonialismo” no governo Lula.”

Também foi apresentada  pela CSNCO,  e aprovada pelo Plenário do CECUT-SP, uma emenda propondo a organização de milhares de Comitês de Luta para fortalecer a CUT e impulsionar a mobilização pela base, a partir dos locais de trabalho, contra os ataque a direita vem intensificando contra os trabalhadores e suas organizações, como se vê na questão da contribuição sindical.

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