Carmen Silva, a mulher que -pasmem – acusou o Partido da Causa Operária (PCO) de ter roubado celulares em uma manifestação pelo Fora Bolsonaro, agora literalmente se entrega pela sua própria boca. A suposta líder do movimento sem teto em São Paulo, intimamente ligada a Guilherme Boulos, ganhou um cargo no governo indicada pelo próprio Alckmin. Uma iniciativa quase que organizada, com um fundo golpista, típico da direita.
A pretensa “líder” sem teto, no ano passado, se desfiliou hoje do Partido dos Trabalhadores. Com novos ares adotou o PSB. Curiosamente o evento ocorreu no mesmo evento da filiação de Geraldo Alckmin. Carmen nada mais é que uma infiltração no movimento da esquerda de luta. É uma comprovação da compra pela direita, através do novo PSDB, ou seja, o PSB. Um partido de aluguel, uma nova marca na política para esconder os crimes cometidos pela antiga sigla.
Entre suas funções está a articulação do ministério com segmentos da sociedade civil e assessorar o ministro na formulação de políticas voltadas para a promoção da igualdade social, de gênero, étnica e racial. Carmen afirma: “Fui chamada para fazer o que sempre fiz, e farei de forma organizada com os movimentos dos quais faço parte. Agora, o desafio é fazer isso de forma institucionalizada”.
De uma forma cínica, Carmen, se diz estar proposta a favor de alguma luta, que ela propriamente nunca lutou. Usa a seu favor a questão de ser negra, é cooptada pelos setores mais reacionários da sociedade e agora é chamada por Geraldo Alckmin, um direitista.