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Uma cooperação histórica

Canadá, uma base de apoio aos sionistas e aos nazistas ucranianos

O Canadá não é um reino da democracia, mas sim uma das principais bases de apoio do nazismo mundial

Em setembro de 2023, uma visita de Vladimir Zelensky, marionete dos Estados Unidos na Ucrânia, ao Canadá rendeu uma repercussão maior do que imaginada. No entanto, o fato se deu não pela presença do cão de guerra do imperialismo, mas sim por uma figura um tanto quanto desconhecida.

Junto a Zelensky, um senhor de 98 anos chamado Yaroslav Hunka, também ucraniano, esteve presente no parlamento canadense, que contava com a presença do premier “democrático” Justin Trudeau. O parlamento organizou uma homenagem ao veterano da Segunda Guerra Mundial, que, nas palavras do presidente do parlamento, “lutou pela independência da Ucrânia contra os russos”.

O comentário rapidamente chamou atenção nas redes sociais até que fosse constatado o óbvio: o senhor homenageado nada mais era que um veterano ligado ao exército nazista que lutou contra a União Soviética na Ucrânia. O fato abriu uma nova onda de denúncias das relações entre o governo ucraniano e as milícias nazistas na Ucrânia, conhecidas desde o golpe de Estado, sobretudo pelo chamado batalhão Azov.

Junto a isto, outros dados foram levantados. Yaroslav Hunka chegou ao Canadá nos anos 50, pouco tempo após a derrota da Alemanha nazista na guerra. O combatente nazista foi acolhido pelo governo “democrático” canadense, assim como outros muitos veteranos nazistas.

Em decorrência destas denuncias, Chrystia Freeland, ministra das finanças do Canadá, foi denunciada pelo fato da histórica cooperação de sua família com os nazistas. Seu avô, do qual a mesma em inúmeras ocasiões declarou ser sua fonte de inspiração, foi o principal editor do jornal nazista Krakivski Visti para o público ucraniano durante a Segunda Guerra Mundial.

No território canadense, ainda é possível encontrar homenagens a outros agentes nazistas na Ucrânia, como, por exemplo, o busto do líder militar ucraniano Roman Shukhevych, entre outros.

Contudo, o Canadá não é apenas uma base de apoio para os nazistas ucranianos, como também para o sionismo que hoje promove um verdadeiro genocídio contra o povo palestino.

“Ao mesmo tempo, grande parte da mídia prostrada do Canadá tem publicado perfis brilhantes de reservistas israelenses canadenses já em Israel ou com vontade de ‘se apresentar para o serviço nas forças armadas israelenses’ e ‘sair e lutar'”, descreve Andrew Mitrovica em sua coluna intitulada “Canada is a wholly owned subsidiary of Benjamin Netanyahu and company“, na Al Jazeera (7/11/2023).

O colunista também relata a operação feita pelo governo do Canadá que levou israelitas – inclusive combatentes – para Tel Aviv no último mês e a rede de cooperação entre o governo canadense e israelita para a retirada de civis das regiões afetadas pelo conflito, em uma verdadeira cooperação privilegiada.

Outra denúncia é que o Canadá está repatriando reservistas israelenses utilizando os próprios recursos públicos do país, em uma ação de preservação do exército de Israel. Além de financiar, o Canadá dá o suporte e cidadania aos combatentes.

Além disso, foi revelado que o Canadá transportou “um número incontável de reservistas israelenses de volta a Israel em aviões militares canadenses, assim, eles poderiam, presumivelmente, se juntar ao genocídio dos palestinos’.

“Nas quatro semanas desde que o primeiro-ministro israelense iniciou a destruição total de Gaza, emissários do Canadá – grandes e pequenos – estão preocupados com os interesses de Israel sendo custeados pelos canadenses que pretendem servir em casa e no exterior” descreve matéria da Al Jazeera.

“O Canadá está em uma cumplicidade gritante com um Estado que pratica o apartheid e comete crimes contra a humanidade, em vez de atender às fronteiras dos palestinos –, incluindo os canadenses de ascendência palestiniana, tal como o nomeado para o Prêmio Nobel da Paz, Dr. Abuelaish –, cabe ao Primeiro Ministro Justin Trudeau, que num ato previsível e protocolar de ‘solidariedade’ vazias, encontrou-se recentemente com os palestinos canadenses em Toronto, enquanto seus diplomatas mais destacados estavam de bom grado negociando com Israel”, destaca Andrew Mitrovica.

O colunista denuncia que no dia 13 de outubro, em uma conferência de imprensa com dois diplomatas canadenses e um oficial militar sênior, foi afirmado que o Canadá havia concordado com o “pedido do Estado de Israel através da Global Affairs Canada” para “agir” no retorno de até 30 cidadãos israelenses de Atenas para Tel Aviv em dois voos em aviões militares canadenses.

Ao ser questionado se eram reservistas, o militar respondeu: “Não tenho detalhes nem informações sobre quem eram. Foi um pedido do Estado de Israel que recebemos através do Global Affairs Canada. Certamente agimos isso.” Demonstrando a total conveniência do governo com a ação de Israel.

Tal fato ocorria enquanto a imprensa já noticiava a ida de diversos reservistas para o genocídio em Gaza. Como não bastasse, o próprio Canadá culpou o Irã na ONU pelo genocídio contra os palestinos, revelando total cinismo.

“A pedido de Israel, voos oriundos de Tel Aviv com destino a Atenas transportaram 36 cidadãos israelenses de volta a Israel, incluindo um cirurgião e diplomatas. … Nenhum era reservista ou militar.” Afirmou a empresa de aviação, que assim como o governo, não negou a presença de militares.

Contudo, ao ser questionada da natureza, valores e objetivos do voo, a empresa aérea se negou a responder.

Enquanto isso ocorre, os voos de palestinos emigrados e de famílias que tentavam sair da região de conflito foram negados pelo governo do Canadá em clara parceria criminosa com Israel.
Os casos se multiplicam, o colunista ainda descreve a cooperação entre empresas canadenses e política de propaganda em defesa de Israel. O caso mostra que muito diferente da propaganda e da demagogia governamental, o Canadá não é um reino da democracia, mas sim uma das principais bases de apoio do nazismo mundial.

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