Na última quarta-feira, 18, uma família de refugiados afegão foi agredida em São Paulo por um homem que usava roupas judaicas. No boletim de ocorrência indica que o homem usava um quipá, barba longa e a vestimenta tradicional dos judeus ortodoxos. Ele ainda gritava “Hamas” e “terroristas”. Ele também é conhecido pelos locais como um “encrenqueiro”.
O aparente motivo da agressão é que a refugiada afegã estava usando um veu muçulmano quando estava buscando seus filhos na escola. O pai afirmou que foi a primeira vez que sofreram agressão no Brasil. E ainda pontuou: “Nós nem árabe somos. Nem todo muçulmano é terrorista. Deixamos nosso país para viver em paz, não nos importa se alguém é judeu, muçulmano ou cristão. Só quero ter uma vida normal com minha família”.
O caso é uma demonstração da campanha fascista que está sendo realizada pelos sionistas com total apoio da imprensa burguesa. A histeria pró “Israel” está fazendo vítimas até no Brasil, país onde até então não havia muito preconceito com muçulmanos.