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Poder Judiciário

Campanha contra Zanin: George Soros quer cadeira no STF

Imprensa burguesa e identitários promovem intensa propaganda para que uma mulher negra, e não o favorito de Lula, seja nomeado para a Suprema Corte

Nos últimos dias, uma intensa campanha vem sendo orquestrada pelo monopólio da imprensa golpista contra a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos vão desde questões pretensamente éticas até, principalmente, a tão propalada “representatividade” identitária.
Merval Pereira, colunista do jornal O Globo e comentarista da Globo News, conhecido como “a voz de Deus” – ou seja, de seus patrões, os irmãos Marinho -, escreveu que “a relação pessoal como a com Cristiano Zanin, apesar de sua qualificação profissional, não é comum, e pode ser contestada no Senado. Zanin atuou nos processos em que Lula foi réu no contexto da Operação Lava Jato, e foi definido pelo presidente como seu ‘amigo’, o que fere o princípio da impessoalidade no serviço público”.
Ele defende que o Senado impeça Zanin de ser ministro. Por quê? Porque é um homem de confiança de Lula. O próprio comentarista reconhece que presidentes anteriores já fizeram isso, como Fernando Henrique Cardoso com Gilmar Mendes, Michel Temer com Alexandre de Moraes e o próprio Lula com Dias Toffoli. Mas Merval é cínico ao ponto de diferenciar, dizendo que estas “têm uma explicação técnica e de confiança”.
Alexandre de Morais foi filiado ao PSDB quando era ministro da Justiça de Temer e, antes, havia trabalhado por anos como secretário do governo tucano de Geraldo Alckmin em São Paulo. Tendo sido ministro de Temer, foi escolhido por este para o STF. Indicação mais suspeita, difícil.
O colunista ainda tenta diferenciar a indicação de Zanin de outras indicações anteriores. “A escolha da primeira mulher na Corte, Ellen Gracie, por Fernando Henrique, ou de um negro, Joaquim Barbosa, por Lula, tem uma explicação política óbvia de tornar o plenário mais representativo”, diz. E defende que isso seja repetido: “no momento, há movimento a favor da escolha de uma mulher negra para juíza do STF, o que seria um pioneirismo.”
Todas as indicações anteriores são justificadas pelo porta-voz do jornal O Globo porque elas trabalharam contra Lula e o PT, principalmente os que eles indicaram, como Dias Toffoli e Joaquim Barbosa. Por isso são elogiados. Mas Zanin, embora não seja imune aos “ares” da Suprema Corte, é uma pessoa que acompanhou Lula no momento mais difícil e que, portanto, tem mais confiança do petista – que certamente aprendeu com as indicações equivocadas do passado.
Além da hipocrisia golpista de Merval, chama a atenção os elogios a escolhas como a de uma mulher por FHC e a de um negro por Lula. Os dois casos comprovam que ser mulher ou ser negro não é garantia de nada, tampouco da idoneidade e imparcialidade de um juiz. Sob essa fachada pseudoprogressista, atentaram contra os direitos democráticos durante anos. A Globo, assim, mostra estar à cabeça da campanha por uma mulher negra no STF, no lugar de Zanin, precisamente porque essa seria uma “negra da casa”, ou seja, absolutamente controlada pelos golpistas.
E não são quaisquer golpistas. Já é publicamente conhecido que a principal fonte da propaganda identitária é a CIA e seus tentáculos, como a Fundação Ford e a Open Society de George Soros. Tanto é assim que uma das pessoas que vem promovendo a campanha por uma mulher negra no STF é a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, funcionária da Open Society e irmã da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL).
Ela e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, vêm defendendo o nome de Vera Lúcia Araújo para a vaga. Silvio Almeida é associado de Walfrido Warde, empresário cujo think tank, o Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), é parceiro de outro think tank, a Global Americans, que, por sua vez, é uma extensão do NED (fachada da CIA).
Vera Lúcia é integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), que, assim como o Grupo Prerrogativas (que também a apoia), possui relações com Warde e outros indivíduos vinculados com ONGs e think tanks imperialistas. Todos eles se passando por esquerdistas, enquanto, na prática, servem aos interesses de grandes capitalistas internacionais.
Esses capitalistas vêm avançando sobre todo o aparato político brasileiro. Se já controlam o STF indiretamente, agora querem controlá-lo diretamente. Para isso, é importante inserir um funcionário seu, em vez de uma pessoa de confiança do presidente Lula, que já demonstrou não estar alinhado com os principais interesses do imperialismo do ponto de vista social e, principalmente, econômico.

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