No próximo dia 05 de dezembro será realizado, em todo o País, assembleias dos trabalhadores da Caixa para aprovação, ou não, da proposta da direção da empresa que onera, mais uma vez, os trabalhadores (e desonera a direção da Caixa) em relação ao “déficit” no Plano de Saúde.
A direção da Caixa, que tem como presidente Carlos Antônio Vieira Fernandes, afilhado político do bolsonarista e golpista Arthur Lira, atual presidente do Congresso Nacional, partiu para mais uma ofensiva reacionária e propôs meter a mão no bolso dos trabalhadores passado dos atuais 3,5% de desconto nos seus contracheque para 7%, um aumento de 100%. Ou seja, propõem uma saída através de um maior ataque às já precárias condições de vida dos trabalhadores, o que significa mais um rebaixamento dos salários.
Nesse atual processo de aprovação ou não da proposta do banco de mudança no Plano de Saúde, as direções das entidades representativas dos bancários chamam os trabalhadores, equivocadamente, a aumentar a ofensiva dessa direção da Caixa, infestada de bolsonaristas golpistas neoliberais privatistas (lembrando que a ex-presidenta da Caixa, Rita Serrano, foi destituída das suas funções por pressão desses setores golpistas, Arthur Lira, para justamente implementar essa política de ataques, tanto aos trabalhadores quanto à instituição Caixa Econômica), para liquidar com o plano de saúde dos funcionários da Caixa para entregar aos planos de saúde privados e fortalecer a política de privatização do banco.
É uma política equivocada das direções sindicais defender essa proposta que chamam de avanço. Na verdade é um ataque sem precedentes que visa liquidar com o Saúde Caixa e pavimenta o caminho para a quebra do sistema de solidariedade do Plano (todos contribuem para o fundo em benefício de todos, tanto da ativa quanto dos aposentados, que poderão ter um plano digno até a sua morte).
Além disso, a proposta de sustentabilidade financeira tem projeções apenas até 2023 sendo que em 2024 já há estimativa de um déficit de R$ 660 milhões.
Os trabalhadores da Caixa Econômica devem dizer um sonoro NÃO à tentativa de onerar, ainda mais, os seus vencimentos de um “déficit” que não foi causado por eles. Cabe aos trabalhadores da Caixa e suas organizações de luta, barrar mais esse ataque dos golpistas que dominam a direção da empresa e organizar uma gigantesca mobilização contra mais essa ofensiva reacionária.
No próximo dia 05 de dezembro estão marcadas assembleias em todo o País para deliberar a aceitação ou não da proposta do banco. É preciso derrotar os patrões em mais essa ofensiva reacionária e chamar as direções sindicais a organizar uma gigantesca mobilização contra esse ataque.