Nessa segunda-feira (4), Breno Altman, editor do Opera Mundi e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), criticou a posição sionista de Alberto Cantalice. Membro do Diretório Nacional do PT, Cantalice reproduziu um artigo da Folha de S. Paulo que afirma que nega o Nakba, processe de limpeza étnica que Israel promoveu contra o povo palestino.
“Tenho antiga amizade com @albertocantalic, mas sua atuação como linha auxiliar do sionismo é vergonhosa. O último feito do dirigente petista foi compartilhar, elogiando, artigo falcatrua do sionista Leonardo Avritzer, na Folha de S.Paulo, negando a Nakba. Este texto foi uma réplica ao excelente ensaio da professora @ArleneClemesha, uma das maiores estudiosas do tema, publicado no mesmo diário. “O antissionismo, dependendo da escalada, pode derivar para o antissemitismo”, escreveu Cantalice, de joelhos para a narrativa da corrente colonial e racista encarnada pelo Estado de Israel”, afirmou Altman em sua conta oficial no X (antigo Twitter).
O comentário do jornalista gerou uma discussão entre os petistas. Cantalice, que acusou de maneira repetida Altman de querer censurá-lo, tem defendido posições cada vez mais reacionárias, apesar de ser do PT. Nos últimos meses, por exemplo, o dirigente chegou a defender a prisão perpétua: “Chegou a hora de a sociedade discutir a oportunidade do estabelecimento da prisão perpétua”, afirmou.
Tenho antiga amizade com @albertocantalic, mas sua atuação como linha auxiliar do sionismo é vergonhosa. O último feito do dirigente petista foi compartilhar, elogiando, artigo falcatrua do sionista Leonardo Avritzer, na Folha de S.Paulo, negando a Nakba. Este texto foi uma…
— Breno Altman (@brealt) December 4, 2023