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Conflito permanente

Blinken vai à Ásia em busca de parcerias contra a China

O imperialismo vê seu controle econômico mundial escorregando pelos dedos

A movimentação dos secretários de Estado dos EUA há tempos já devia chamar a atenção da população mundial para a estratégia geopolítica adotada pelo imperialismo americano. A mais recente foi anunciada neste domingo (16) pelo portal Global Times que destacou que “A viagem de Blinken à Ásia para a reunião do G7, Vietnã em meio a vazamentos do Pentágono reflete ‘dificuldades dos EUA para convencer aliados, países regionais’ “.

A notícia deixa claro que a presença de Blinken para “participar da reunião de ministros das Relações Exteriores do G7 no Japão e visitar o Vietnã mostra que os EUA ainda estão tentando usar questões regionais para aumentar as tensões e conter a China”, além disso a Associated Press (AP) noticiou uma tentativa de hostilidade contra a China, Rússia e Coréia do Norte.

O imperialismo tenta minar a famosa feira de Cantão impondo sanções contra a China, o que assusta o mercado Europeu naquela região.

A burguesia financeira americana, que ainda domina o comércio mundial e, ultimamente tem perdido o controle para um gigante do comércio internacional, a China, enviou Anthony Blinken como emissário para tentar minar o sucesso comercial e desenvolvimentista que os países com capitalismo atrasado estão obtendo fortalecendo seu mercado interno, juntamente com o de sua região e desenvolvendo sua indústria. Este Diário já denunciou diversas vezes que Blinken age como uma ‘capanga’ do imperialismo.

O portal Asia Times deixa clara a derrota da tentativa de Blinken noticiando que um “boom de exportação da China para a Ásia atrapalha o apoio de amigos dos EUA”, esse tipo de explosão assusta a burguesia americana que costuma enviar secretários como Blinken para colocar uma ameaça iminente como pauta para todos os jornais da burguesia mundial.

Desde 2021, Blinken ameaça países do Indo-Pacífico e promete mais poderio militar dos EUA na região; o imperialismo se mostrava desesperado tentando conter o avanço do comércio na região porém não teve sucesso.

O portal detalhou nesta terça-feira (18) que “as remessas da ASEAN da China aumentaram 34% em relação ao ano anterior em março, em um sinal claro de que a ‘dissociação’ com a Ásia em desenvolvimento simplesmente não está acontecendo” como foi planejada pelo imperialismo americano, pois há anos os Estados Unidos enviam Anthony Blinken para tentar minar as relações comerciais entre os países asiáticos e a China e alertar para uma possibilidade de ameaça de guerra.

Antony Blinken na Universidade da Indonésia em Jacarta, ameaçando abertamente a China onde disse que os EUA garantiriam a liberdade de navegação para quem obedecer ao imperialismo no Mar da China Meridional, Dezembro (14) 2021.

Explosões comerciais como essa da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) assustam o imperialismo que envia seus secretários para ‘tentar arrumar as peças no tabuleiro’ porém isso e mais problemas internos divulgados pelo Global Times sobre “vazamentos de documentos classificados do Pentágono [que] expuseram sérios problemas do sistema de inteligência dos EUA, e o incidente resultou em grandes preocupações entre outros países, especialmente aqueles com profunda cooperação militar e de segurança com Washington” tem mostrado o enfraquecimento do imperialismo americano, e isso aumenta a dificuldade de ‘conter’ o boom nas relações comerciais chinesas com a ASEAN.

Bloco integrado por Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia e Vietnã

Tal como a crise provocada pela guerra na Ucrânia, o imperialismo tentará criar um conflito na Ásia pois “se uma crise geopolítica como a que está acontecendo na Ucrânia neste momento estourar na região da Ásia-Pacífico, todas as economias dessa região com potencial de desenvolvimento estarão condenadas, e os EUA farão o mesmo que já fizeram com a UE para forçar capitais e indústrias regionais a fugir para a América, e o Japão desempenhará um papel como o que o Reino Unido tem desempenhado na crise da Ucrânia”, disse um especialista que pediu anonimato ao portal Global Times.

O imperialismo americano, ‘senhor da guerra”, tem que ser desmascarado e a classe trabalhadora precisa se informar através da imprensa como este Diário e revistas com informação que mostram uma saída de como se desenvolver para a classe trabalhadora como o Dossiê Causa Operária ( dossieco.org.br ). Não há mais tempo para se iludir com as notícias falsas divulgadas pelo imperialismo através da imprensa monopolista brasileira, comandada pela burguesia.

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