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Estados Unidos

Blinken teria dado “poucas semanas” para “Israel” terminar guerra

Segundo fontes, em sua mais recente visita, o secretário de Estado americano informou aos israelenses que a operação deveria ser concluída até o ano novo.

A administração Biden está sofrendo uma intensa pressão devido ao seu respaldo à guerra de “Israel” em Gaza. Recentemente, foi revelado que o governo norte-americano contornou o Congresso para fornecer munição de tanque a Israel, além de relatos indicando a ausência de avaliações sobre crimes de guerra cometidos pelo país.

Os tanques israelenses entraram no centro de Khan Younis no domingo, enfrentando uma forte resistência na cidade superlotada de civis que fugiram dos combates no norte. Bombardeios têm atingido intensamente os bairros a oeste da linha de frente na cidade.

Simultaneamente, há relatos de combates intensos no campo de refugiados de Jabalia e na área de Shejaia, ao norte da cidade de Gaza, onde o exército de “Israel” afirma lidar com bolsões de resistência remanescentes. Residentes descreveram esses combates como alguns dos mais intensos da guerra.

O número de vítimas em Gaza já está na casa dos 18.000 palestinos mortos, com 49.500 feridos desde o início do genocídio em 7 de outubro, conforme relatado pelo Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas. Cumpre frisar que um estudo no periódico médico The Lancet não encontrou evidências de inflação nos relatórios de mortalidade, diferentemente do que diz a imprensa burguesa, colocando os dados fornecidos por órgãos ligados ao Hamas como enviesados.

De forma que “Israel” promove um genocídio em Gaza, além de um tratamento aos palestinos correspondente ao que os judeus sofriam nas mãos do nazismo, incluindo o abuso contra detidos do sexo masculino, deixando-os sem roupa e divulgando fotos e vídeos dos cativos seminus. Até o governo israelense afirma que apenas 10% a 15% dos homens retratados eram operativos do Hamas ou tinham alguma ligação com a organização.

O alto número de mortes em Gaza aumentou a pressão sobre os Estados Unidos, principal apoiador de “Israel” globalmente. Os EUA ficaram isolados na ONU ao serem o único voto contrário a um cessar-fogo imediato no Conselho de Segurança, ou seja, sendo o único país no mundo a votar a favor da manutenção do genocídio em Gaza.

Com a maior exposição dos fatos sobre o apoio dos EUA à campanha criminosa do governo israelense em Gaza, Biden provavelmente enfrentará críticas de aliados na região e de eleitores progressistas, cujo apoio poderia buscar para uma possível reeleição no próximo ano. Esses eleitores progressistas menos inclinados a votar no já falido candidato democrata, agora com as novas revelações sobre a participação dos EUA no genocídio tendem a ser menos cooperativos nas eleições do ano seguinte.

No sábado, a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa dos EUA anunciou que o secretário de Estado, Antony Blinken, invocou poderes de emergência para fornecer cerca de 14.000 munições de tanque a “Israel”, contornando a consulta ao Congresso conforme exigido pela Lei de Controle de Exportação de Armas. O Washington Post informou que, no caso de “Israel”, os EUA não seguiram as diretrizes estabelecidas por Biden em fevereiro, que exigiam avaliações rigorosas e contínuas do histórico do destinatário em relação às convenções de Genebra e outras normas globais de guerra para todas as transferências de armas a governos estrangeiros.

Oficiais da administração admitiram ao Washington Post que os EUA não estavam conduzindo avaliações em tempo real sobre o cumprimento das leis de guerra por “Israel”, supostamente devido à falta de acesso a informações de inteligência utilizadas para planejar operações e às intenções dos comandantes das IDF. O argumento não passa de uma cobertura para ocultar a necessidade do governo norte-americano de participar no conflito para manter seu controle na região.

A pressão para encerrar a ofensiva israelense está crescendo, especialmente após o veto dos Estados Unidos a uma resolução de cessar-fogo imediato na ONU. A dependência de “Israel” dos EUA para apoio diplomático ficou evidente com esse veto, e o país ainda precisa de mais armas americanas, como os 14.000 projéteis de tanque de 120 mm recentemente aprovados pelo Departamento de Estado. Embora os governos neguem publicamente estabelecer um prazo para encerrar a ofensiva, fontes indicam que durante a recente visita de Antony Blinken a “Israel”, o secretário de Estado americano informou aos israelenses que a operação deveria ser concluída até o ano novo.

O governo dos EUA também está preocupado com a possibilidade do retorno de Donald Trump à presidência, o que poderia resultar em uma redução na ajuda americana a conflitos internacionais, incluindo o apoio a “Israel”. A quantidade significativa de armas fornecidas pelos EUA ao país levanta preocupações, especialmente em relação a fornecimentos não autorizados contornando inspeções de crimes de guerra e ao uso dessas armas em ações que violam as leis internacionais na Faixa de Gaza.

A política de Trump, por sua vez, vai de encontro com essas ações de Biden. O ex-presidente é um defensor do capital nacional produtivo norte-americano, e a política das guerras imperialistas e da globalização vai contra os interesses desse setor, que deseja uma reestruturação da economia americana e dos assuntos internos. Sem o apoio dos EUA, e mais especialmente, sem esse apoio criminoso dos norte-americanos, que contorna leis internacionais e apoia o setor mais carniceiro da política israelense, “Israel” sucumbirá às pressões e à desmoralização.

 

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