O Programa Correspondententee Internacional, nº135, da COTV, no YouTube, apresentado pelos companheiros Cláudio Martini e Felipe Bombardelli, discutiu nessa semana a invasão de manifestantes franceses ao escritório BlackRock e os ataques do imperialismo pelo mundo.
O governo de Emmanuel Macron, indo ao encontro do colapso do regime neoliberal proposto pelo capitalismo decadente, propôs aumentar a idade de aposentadoria para a maioria dos trabalhadores franceses. Uma reforma que na verdade, assim como aconteceu no Brasil e será implantado em outros países por pressão imperialista, significa não deixar o cidadão usufruir da aposentadoria.
Por essa proposta, na quinta-feria, 6, manifestantes invadiram o prédio da BlackRock, uma das maiores gestoras de fundos do mundo, a principal interessada nesse assalto ao direito social de todo cidadão, se aposentar depois de extenuante período de trabalho nesse sistema feito para moer o ser humano.
Com sinalizadores vermelhos e bombas de fumaça, os manifestantes entraram no prédio e foram para o bloco de escritórios Le Centural, que fica próximo à Ópera Garnier. Foram 100 pessoas, incluindo representantes de sindicatos, que entoaram diversas palavras de ordem a anti-reforma.
A reforma proposta pelo presidente direitista pretende aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos. Esses e outros anúncios provocaram a paralisação por 11 dias em todo país.
As potências imperialistas continuam impondo suas violentas reformas que usurpam todos os direitos dos trabalhadores. Reforma da previdência significa seu fim a longo prazo. Toda essa cartilha é imposta à classe trabalhadora dos países ricos e a todos os países pobres do globo. A classe operária deve ser organizar e continuar protestando contra todas essas reformas que obstruem o desenvolvimento econômico e social dos países. A justiça burguesa nada fará para conter a ilegalidade e injustiça dessas mudanças na lei sob o arrepio das constituições nacionais. Apenas a mobilização, formação política e luta popular porão abaixo todas essas mudanças que só beneficiam os parasitas do mercado financeiro, como os fundos de pensão e demais instituições empresariais que estão intensificando o roubo das riquezas nacionais e os direitos dos trabalhadores.
Protestos na China e em Israel
Na China, a população saiu em protesto contra a maior gestora de ativos no mundo. Em Israel, centenas de manifestantes, cerca de 100 mil segundo a imprensa estrangeira, saíram às ruas para protestar contra a reforma judicial do Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O imperialismo está por trás dos protestos que pode abalar o domínio Israelense na palestina. Os companheiros analisaram o que está em jogo nessa reforma de Netanyahu: o maior controle imperialista através da Suprema Corte. Segundo matéria publicada no Diário Causa Operária,
“Netanyahu, que voltou ao poder apoiado por uma colisão de extrema-direita, ancorado portanto em camadas ultra ortodoxas da sociedade israelense ou seja mais ideologicamente ligadas à religião do que à política imperialista, reclama que o parlamento tenha independência nas suas decisões, sem que precise passar por uma aprovação da Suprema Corte”.
Se aprovada, podemos ver uma crise entre o imperialismo e a burguesia local, que oprime os palestinos e podem enfrentar essa crise provocado por seus patrões do império.
Assistam ao Progrma Correspondente Internacional na COTV e fique por dentro dos principais acontecimentos internacionais sob uma perspectiva marxista.