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AJR na 13ª Bienal da UNE

Bienal da UNE: um festival despolitizado

Confira a participação da AJR na 13 Bienal da UNE, a única participação coerente e com um programa de luta durante a festa organizada pela UJS

Neste mês, agora no início de fevereiro, ocorre a 13ª Bienal da UNE, o maior festival estudantil da América Latina. Trata-se de um importante evento para organização do movimento estudantil e de suas lutas, além de uma necessária comemoração cultural tradicional da União Nacional dos Estudantes. 

Embora o evento tenha tamanha seriedade diante dos atuais acontecimentos políticos, a organização, em especial, a direção da UNE e a grande maioria das organizações estudantis de esquerda o administram como uma grande festa. Apesar das atrações e amostras culturais, a Bienal deveria ser um encontro das principais organizações estudantis, um momento para organizar as reivindicações e as frentes de luta dos jovens e estudantes. Mesmo assim, a prioridade do evento é tratar de questões como o meio ambiente, a diversidade, as redes sociais, etc.Inclusive, uma crítica severa que a se fazer, são as palavras de ordem pedindo prisão e mais poder para as polícias e os tribunais.

A AJR discorda explícita de tal política. O governo Lula passa por diversas dificuldades, atacado pela imprensa burguesa, pelos bolsonaristas, pelos infiltrados golpistas, pelos parlamentares direitistas e pela alta cúpula do exército. Não é o momento de festejar e discutir questões secundárias, é o momento de organizar a luta para defender o governo Lula e garantir uma ampla mobilização da juventude e da classe trabalhadora.

Os jovens e estudantes passam fome, não tem condições dignas de emprego e estão com a própria existência das escolas e universidades ameaçadas pela direita. É preciso garantir que todas as reivindicações da juventude sejam atendidas, que o governo Lula possa governar para os trabalhadores e, como disse o próprio presidente, será necessária uma grande mobilização para isso que possa acontecer.

É exatamente neste eixo a participação da AJR. Buscamos politizar o evento, chamar os estudantes a luta por suas verdadeiras reivindicações e para sustentar o governo Lula. 

Depoimentos da AJR sobre a Bienal

Gabriela Pereira, membro da AJR de São Paulo disse:

“A camiseta opinião não é crime e a questão do STF, que vendemos na nossa loja, ocasionou muita polêmica, principalmente para quem estava com essas organizações, mas muitas pessoas agradeceram por sermos os únicos a defender esta posição, e sermos um partido coerente e diferente do próprio movimento presentes.”

“Percebemos que não pareciam uma Bienal porque a maior banca era a nossa com grande variedade de materiais. E o evento foi mais um Carnaval, com muita música, mas nem um intuito concreto.”

“A AJR levou a maior banca com materiais e discutiu com todos para chamar a mobilização, a única coerente e com uma política concreta.”

Luan Monteiro, do Comitê Central da AJR e organizador do coletivo no Rio, explicou:

“Assim como a maioria dos eventos estudantis nacionais, como os Congressos da UNE e da UBES, a Bienal deveria servir como aglomerador e organizador do movimento estudantil. É um evento que reúne milhares de jovens que naturalmente são a vanguarda do movimento operária. Mas o evento acaba tendo um caráter mobilizador muito prejudicado pela burocracia da UJS. Há muitos anos já existe uma paralisação geral, no máximo aconteceu alguma palestra sobre a questão da mulher, do negro, sem nenhum plano de mobilização, um programa de lutas, nada disso. No caso dessa Bienal, ela vem em um momento muito curioso, no RJ o carnaval começa muito cedo e o evento parece que a direção da UNE o objetivo estava longe de ser uma política mobilizadora, mas sim, um grande carnaval. Temos música o dia inteiro, basta cerveja, álcool e drogas, no local onde está ocorrendo o evento, existe um terraço onde existe um terraço com cadeiras de praia, pessoas de biquíni, etc. O propósito político ele vai quase que por água abaixo.”

“As organizações estudantis, como a juventude da UP, PCB, do PSOL no Juntos, a participação deles é essa: tem uma grande festa e eles tão participando da festa. Mas tem muita gente interessada, que não pertence às organizações, os quais são mais de fora, e encontram bastante interesse no PCO e na juventude do Partido, a AJR, que tem a maior banca do local, muita publicação, produto, política de verdade e literatura. A nossa intervenção é para poder agrupar os setores mais avançados. Tem muita gente que chegou e falou que queria militar, lutar e atuar. O PCO, digamos assim, é o único que está ali para oferecer espaço para a pessoa que de fato quer fazer algo na luta politica, essa é a importância da nossa participação.”

Reconstruir a UNE pela base!

A décadas a principal organização estudantil brasileira, que contém milhares de estudantes em suas bases, está parasitada pela direção da União da Juventude Socialista em um conchavo com outras organizações de esquerda. Ao invés de defender os estudantes, a UNE age ativamente em alianças com os golpistas e com a direta. A título de exemplo, a presidente da UNE, eleita em um fraudulento e oculto Congresso realizado virtualmente, fez pactos com o próprio Fernando Henrique Cardoso e com outras figuras vampíricas da direita. Outro exemplo, é a política reacionária da UNE de não chamar mobilizações na pandemia, e, ao chamar, convidar mais figuras direitistas.

Agora, ela apresenta, no próprio chamado da Bienal, uma festa em comemoração a vitória contra o fascismo, uma nova época de felicidade com um governo de esquerda. Como também, defende a perseguição a população com palavras de ordem como “sem anistia”. Finalmente, declaramos sem receio de que a grande luta travada dentro da UNE é por cargos e pelo dinheiro que a entidade, bem como os CAs e DCEs recebem. É uma luta de toma lá da cá típica da luta parlamentar, não uma luta verdadeira dos estudantes.

A UNE precisa ser reconstruída e essa é uma das principais bandeiras da AJR, não por eleições farsantes, mas por meio de sua base. É preciso mobilizar as bases, as escolas e as universidades, para organizar uma verdadeira entidade estudantil, capaz de se juntar a luta dos trabalhadores para atendar tanto as reivindicações econômicas, como travar uma luta política contra o sistema que esmaga a juventude diariamente.

Junte-se a AJR e lute por para organizar uma verdadeira entidade estudantil e uma verdadeira e gigantesca mobilização estudantil.

Reconstruir a UNE pela base!

Mobilizar para defender o governo Lula!

Pela aliança operário estudantil!

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