O Brasil está se encaminhando para uma completa dissolução das garantias democráticas por meio dos abusos do judiciário e das cada vez mais arbitrárias e inconstitucionais jurisprudências, todo o direito à expressão do pensamento e todas as garantias democráticas estão se dissolvendo em uma verdadeira ditadura do poder Judiciário.
Recentemente a jornalista e blogueira Maria Aparecida de Oliveira foi arbitrariamente presa, pois criticou em seu canal no Youtube ‘Encarem os Fatos’ a conduta da juíza Emanuela Porangaba. A jornalista de 73 anos foi detida para que “não continuasse praticando crimes”, crimes esses seriam fazer críticas a juízes e espalhar “notícias falsas”. A base para isso? A “jurisprudência” criada por Alexandre de Moraes.
Nós avisamos quando começou essa sanha autoritária do Judiciário, que isso terminaria em uma ditadura, mas a esquerda insistiu em apoiar as medidas antidemocráticas do Judiciário já que era conveniente para seus interesses de reprimir os seus desafetos políticos da direita. Agora, vemos o resultado dessa política, o Judiciário basicamente estabeleceu que é proibido criticá-lo, e isso agora vigora como lei.
Para aqueles que ainda questionam a ideia de que o Judiciário com seus poderes abusivos está em frenesi autoritário, temos como apresentar ainda a mais nova tese jurídica do STF. O ministro Dias Toffoli afirmou em sessão do STF do dia 29 de julho que deveria se extinguir o tribunal de júri popular no Brasil, pois em casos de feminicídio, prevaleceria o conservadorismo das pessoas. Toffoli faz um apelo canalha ao identitarismo para que a sociedade brasileira se torne um moedor de carne humana. O tribunal de júri no Brasil existe já em muito menos proporção do que deveria, sendo válido apenas para casos de homicídio, ainda assim, Toffoli quer que a instituição seja extinta por completo do direito brasileiro, pois segundo ele, em casos de feminicídio, devido ao conservadorismo dos júris populares, são aceitos como argumentos da defesa a legítima defesa da honra do acusado, algo que segundo ele, nunca aconteceria se os casos fossem julgados por juízes.
Basicamente o que o ministro insinua com esse apelo que faz à comissão de mulheres da Câmara é que os cidadãos brasileiros não podem julgar nada no Brasil, que são um gado ignorante que tem que ser julgado pelos juízes iluminados. Isso na prática vai terminar com um aumento generalizado das condenações por homicídio, com juízes condenando sumariamente pessoas acusadas de homicídio.
A última das provas que temos de que o Judiciário brasileiro está fora de controle, e pior, com o apoio integral da esquerda nas suas arbitrariedades, é o caso da volta da delação premiada. Para quem não se lembra, durante a operação Lava Jato, as delações premiadas foram um dos instrumentos principais instrumentos usados para manipular os processos e encarcerar pessoas sem provas. Ao oferecer garantias para que haja delações, corrompe-se a própria ideia por trás do testemunho em um caso criminal, pois este deixa de ser voluntário por haver um prêmio pelo testemunho.
Na prática as delações premiadas são formas de corromper os réus a dizerem o que for preciso para condenar a quem interessa os juízes. O ministro da justiça Flávio Dino utilizou da delação premiada no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, alegando que a delação é boa quando é “bem feita”, conseguindo uma confissão de participação no crime do ex-PM Élcio de Queirós. Vale lembrar que as delações premiadas foram peça-chave na condenação fraudulenta que levou o presidente Lula à prisão pela Lava Jato.
A esquerda precisa acordar para a vida e parar de endossar as atividades despóticas do Judiciário. Estamos caminhando para uma ditadura, onde não se pode questionar nenhuma ação do Judiciário, que a cada dia que passa, tem poderes cada vez mais absolutos.
