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Auxílio emergencial já perdeu 40% do valor com inflação

Fome, miséria, desemprego, sem presente e futuro, se assim o povo depender da burguesia e do imperialismo

O auxílio emergencial de 600 reais, definido com atraso desde a pandemia que iniciou 2020 impulsionou ainda mais a escalada da desigualdade e pobreza extrema no país. Contudo, não bastasse o golpe e a administração entreguista do Estado brasileiro nas mãos do vampiro Temer, a fraude eleitoral que elegeu Bolsonaro e a Covid-19 instalaram o caos no Brasil, com raros momentos em que a população se sentiu tão esmagada pelo capitalismo predatório.
Cenas lastimáveis de pessoas entrando na fila do “osso” em açougues pelo país marcou profundamente um recorte claro entre as pessoas famintas e desesperadas em comparação com os bilionários banqueiros e especuladores como o “trio de ferro” da Ambev, Lojas Americanas e Telebrás, Lemann, Sicupira e Teles, além das famílias das oligarquias financeiras como Setúbal e Safra, entre outros tantos. Ainda nesse momento existe uma disputa acirrada entre a Era FHC e a Era do golpe com Temer e Bolsonaro no que diz respeito a concretude espúria da miséria do povo, do desmanche do Estado, a partir das políticas nefastas neoliberais e do avanço das formas mais conservadoras e reacionárias dos chamados poderes da “república”, com militares golpistas e entreguistas associados a justiça burguesa e o Congresso carreirista e lobista dos grandes negócios da classe dominante em conluio com o imperialismo.
Os grandes jornais da imprensa burguesa prestam um grande serviço a manutenção da ordem capitalista e subserviente aos ditames dos Estados Unidos e seus consortes europeus, mas a sua demagogia com ares de preocupação com o povo contribuem para escancarar a política do atraso nacional, como forma de dar continuidade aos ganhos absurdos de capital através da exploração da esmagadora maioria da população. O Jornal Folha de São Paulo no dia de ontem, 10 de fevereiro requenta publicação do G1 de agosto de 2021 ao abordar o assunto da pobreza e da fome de uma parcela absurda da população.
O jornal da família “Frias” Folha de são Paulo associado as organizações Globo publicou matéria explicando que o Auxílio Brasil de 600 reais teve perda de cerca de 40% com a inflação no último período. O portal UOL compara o Auxílio Brasil de Bolsonaro aprovado a toque de caixa com o Auxílio emergencial do início da pandemia. Segundo o UOL o Auxílio Brasil nasce valendo menos que o Auxílio Emergencial, ambos com o mesmo valor de 600 reais, porém, o último recém aprovado, com perdas inflacionárias de 40%. Se voltarmos no tempo para 2021 iremos constatar que o portal G1 já deixava claro a insuficiência das medidas econômicas para combater a fome em plena pandemia. Em agosto de 2021 o título da matéria já denunciava o escárnio total dos governos predatórios neoliberais com terceira via e Bolsonaro “Inflação elevada e auxílio emergencial menor reduzem a qualidade do prato feito dos mais pobres no Brasil”. Esclarecendo, que os jornalões da burguesia foram e são cúmplices do desastre promovido pelo golpe de Estado no Brasil, com sua ganância habitual em termos de uma volúpia extraordinária de imprimir de maneira acelerada e voraz a concentrar da renda e riqueza do país, deixando nervos e ossos para as populações mais pobres espalhadas pelo país. Além da ausência e inoperância das políticas públicas impostas pelos golpistas, como forma de garantir os lucros dos capitalistas, os jornalões de maneira demagógica procuram sempre se limpar da sujeira de apresentar o apoio a burguesia, a qual essas mesmas famílias, donas dos meios de comunicação pertencem como também parceiros de negócios.
Fome, miséria, desemprego, sem presente e futuro, se assim o povo depender da burguesia e do imperialismo. O Auxílio emergencial nunca foi suficiente, muito longe disso, assim como o Auxílio Brasil, mas também cabe afirmar o salário mínimo que não comporta o mínimo sustento das famílias brasileiras. Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos Socioeconômicos) o salário mínimo hoje teria que bater a casa dos 7 mil reais para que os trabalhadores pudessem viver dignamente. Certamente a burguesia irá fazer de tudo para barrar qualquer projeto de aumento desse mesmo salário de fome, onde o antídoto a esse veneno mortal lançado pela burguesia, que é a dependência extrema de subempregos, informalidade excessiva e migalhas de auxílio sempre será a organização do povo, apontando para a mobilização de apoio aos governos populares eleitos democraticamente e a força de pressão para as necessidades de conquistas e avanços da classe trabalhadora e do povo.

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