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Popularidade em queda livre

Apenas 4% dos judeus israelenses confiam em Netanyahu

Pesquisa realizada pela Universidade Bar-Ilan revela que a credibilidade de Benjamin Netanyahu está em queda live entre os judeus

Recente pesquisa sobre a credibilidade do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, revela que apenas 4% dos judeus israelenses confiam nele como fonte confiável de informação sobre o que acontece em Gaza.

Segundo a pesquisa divulgada na última terça-feira pela Universidade Bar-Ilan, realizada pela pesquisadora , Gal Yavetz, em consulta a 505 judeus israelenses, constatou-se que a credibilidade do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu atingiu o fundo o poço, com menos de 4% dos judeus como fonte confiável.

Dentre vários dados coletados na pesquisa, um deles também chama a atenção pelo grau da crise que se encontra no partido de Netanyahu, o Likud: “Questionados em quem votariam se as eleições fossem realizadas agora, os entrevistados dariam ao partido Likud de Netanyahu apenas 18 assentos no Knesset, em comparação com os atuais 32 assentos. O Partido da Unidade Nacional, de oposição, liderado por Benny Gantz, obteria 39 assentos, em comparação com os atuais 12 assentos. Ao todo, se as eleições fossem realizadas hoje, a oposição ganharia 78 assentos no Knesset, em comparação com 42 para a coligação. Respondendo à pergunta ‘Quem é mais adequado para o cargo de primeiro-ministro, Netanyahu ou Gantz?’ O atual primeiro-ministro obteve apenas 27% de apoio, em comparação com 49% de Gantz”. (Site al-monitor.com 14/11/2023)

As pesquisas revelam o que este Diário já vinha afirmando: que as ações do Hamas no dia 7 de outubro foram um duro golpe, não só no Estado de Israel, mas também no coração do imperialismo norte-americano. 

O governo Biden passa por uma gigantesca crise. Na esquerda norte-americana, que apoiou eleitoralmente Binden nas eleições passadas, a revolta é muito grande. Até mesmo dentro do partido democrata a situação é crítica, ao ponto de os funcionários do partido (vejam bem, não é o cidadão comum) terem feito um abaixo assinado intimando o governo: ou se põe um fim ao genocídio em Gaza ou não irão apoiar o partido nas próximas eleições. Uma verdadeira rebelião dentro do próprio Partido Democrata. Nos EUA a campanha contra o genocídio é monstruosa, a própria direita norte-americana está contra essa política. 

É extremamente difícil defender o que está acontecendo na Palestina. Se continuar assim é muito difícil a reeleição de Biden.

Para o governo de Netanyahu, os feitos dos braços armados do povo palestino no dia 07 expuseram uma fraqueza muito grande por parte do governo de Israel. Jogar bombas de avião não exprime força, a força é demonstrada nos enfrentamentos em terra. Nesse ponto o exército israelense não está indo bem. Abriu-se uma crise, a pior crise do Estado de Israel. Netanyahu cometeu o pior erro político da sua vida. Ele está liquidado politicamente. 

O Hamas, nesse sentido, realizou uma proeza política de grande magnitude.

Depois da estória de que o Hamas decapitou bebês, matou civis, etc., que se verificou completamente mentirosa, mostrou-se que o governo Netanyahu foi pego desprevenido e que o ato do Hamas foi um ato de extrema importância política. 

Nesse sentido, fica claro que o Hamas não agiu impensadamente, a ação foi muito bem planejada. 

Vejamos a situação do mundo, que se levanta contra o Estado de Israel. Houve lugares em que as manifestações foram grandiosas. Vários países romperam relações com Israel, uma crise enorme. A crise é tão grande que o líder da oposição pediu a renúncia do primeiro-ministro. É possível que efetivamente o governo caia, ou mesmo que adote uma outra política em relação à Faixa de Gaza. O que o governo de Israel está fazendo efetivamente não pode dar certo. 

Aos olhos do mundo essa política já se revelou um fracasso. Vamos ver daqui para frente. 

Os acontecimentos em Gaza podem levar a uma crise terminal do Estado de Israel.

Por isto que se precisa ir às ruas. Há uma luta gigantesca no mundo contra as forças reacionárias, e é necessário intensificar essa luta contra a opressão imperialista aos povos oprimidos.  

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