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Todo apoio a Palestina

Atos mostram tendência de crescimento do movimento pró-Palestina

Apesar da capitulação da esquerda, movimento em defesa da Palestina segue em constante crescimento

Na última sexta-feira  (20), aconteceu a sexto ato em defesa da causa palestina na capital paulista. Desta vez a manifestação foi realizada em frente ao Consulado de Israel e, apesar do esforço de setores da esquerda em realizar atividades sem grande participação da população, mostrou uma tendência de crescimento reunindo centenas pessoas. Mais uma vez, destacou-se a participação do Partido da Causa Operária com sua militância organizada compondo com faixas, bandeiras, cartazes e a bateria Zumbi dos Palmares. 

As mobilizações em defesa do povo palestino têm apresentado uma evolução importante de qualidade nas ruas, mesmo com toda sabotagem de setores da esquerda a uma participação decisiva das organizações populares. Principalmente no primeiro ato, partidos como o PSTU buscaram utilizar a atividade para promover ataques contra o governo de Lula e demonstraram hostilidade à participação de petistas. Em virtude da política de verdadeira defesa da Palestina nos dois primeiros atos, onde o Partido da Causa Operária exaltou a luta dos guerreiros do Hamas, que realizaram as incursões inéditas do dia 7 de outubro, setores da esquerda pequeno burguesa (PSOL, PCB, UP e PSTU) buscaram impedir sua participação. 

No terceiro ato desta jornada em defesa da Palestina, que foi realizado na Avenida Paulista no dia 29 de outubro, esses mesmos setores se opuseram a presença das bandeiras do PCO na manifestação e, numa grande provocação contra o partido, membros do PSTU tomaram o microfone da mão do companheiro Henrique Simonard, membro da direção nacional, enquanto fazia sua fala em defesa do Hamas e outras organizações armadas que enfrentam as forças sionistas na Faixa de Gaza. A partir deste ocorrido, a suposta coordenação dos atos buscou proibir a participação do PCO.  

Desta forma, o Partido da Causa Operária compareceu ao quarto ato realizado no dia 4 de novembro com camisetas e bandeiras do Hamas, o resultado foi muito positivo. A adesão da população que compareceu à manifestação e principalmente da comunidade árabe no Brasil ao bloco do PCO foi muito grande. A repercussão foi tão positiva que a imprensa golpista saiu a atacar o partido como defensor de grupo “terrorista”. 

Apesar do quinto ato ter sido marcado no domingo que se realizou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que acaba impedindo a participação de parte significativa da juventude, a atividade foi um sucesso e o bloco do PCO com sua bateria novamente deu o tom da manifestação que caminhou na Avenida Paulista. 

É importante destacar que a dita coordenação da jornada de luta em defesa da causa palestina nada tem feito para ampliar as mobilizações, não há uma convocação efetiva da população, os locais e horários são decididos de última hora, não há confecção de panfletos e cartazes, não se contrata um carro de som que permita uma boa comunicação. Tudo é feito de forma a diminuir a participação popular. 

Não foi diferente no último ato marcado para acontecer às 11 horas na frente ao Consulado de Israel, mesmo assim a manifestação foi muito positiva e a presença do PCO foi avassaladora cuja ala representou um terço dos participantes. O partido novamente defendeu a impressão de materiais e uma verdadeira convocação da população para participação nas atividades. Em sua fala, o PCO exigiu também a participação efetiva do Partido dos Trabalhadores e da Central Única dos Trabalhadores que são as maiores organizações de trabalhadores do país.

Após pouco mais um mês do início da guerra, a esquerda moveu pouquíssimos esforços para organizar uma campanha real em defesa da Palestina. Pelo contrário, sabota quem de fato tenta realizar um trabalho sério, como faz o PCO, concentrando toda sua imprensa para enfrentar o sionismo, se transformando no principal porta-voz da luta pró Palestina no Brasil. A esquerda capitula diante da pressão dos sionistas, ao não defender a luta armada. Essa falta de política desmobiliza todo o movimento.

Apesar de toda capitulação, o movimento segue em crescimento. Nem com um ato marcado em pleno horário de trabalho, durante a semana, foi o suficiente para frear o movimento. A tendência é a de um crescimento constante, visto que a guerra ainda há de durar e a ofensiva do Hamas e outros grupos armados segue enérgica. O movimento mundial indica para uma intensificação da luta palestina, que pode acarretar numa derrota importante para o Estado de Israel. O Partido da Causa Operária seguirá sendo a linha de frente nesta luta crucial para os trabalhadores do mundo inteiro.

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