Na última quarta-feira (29), no Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino – datas marcadas mundialmente para unificar as manifestações políticas em defesa da Palestina -, em numerosas cidades do País, com especial atenção à São Paulo e ao Rio de Janeiro, a população se reuniu e se manifestou contra a política genocida do sionismo internacional. Em Curitiba, não foi diferente, as organizações e movimentos populares convocaram o ato para a praça Santos Andrade, a tradicional “praça do edifício histórico da UFPR (Universidade Federal do Paraná)”.
Em Curitiba, com bandeirão e bandeiras da Palestina e das organizações sociais, cartazes, panfletos e botons, os manifestantes gritaram as palavras de ordem mais conhecidas, como “Do rio ao mar, Palestina livre já”, “Chega de chacina, a PM na favela, Israel na Palestina” e “Fora Ianques da América Latina, e Israel da Palestina”. Numericamente, a manifestação não foi grande, contou com cerca de 50 pessoas, além dos passantes que tiraram fotos da movimentação na escadaria do edifício.
Apesar do tamanho, o ato não deixou passar em branco um dos maiores extermínios do século XXI. Este foi apenas um, dentro da sequência de manifestações semanais que Curitiba vem realizando na defesa dos palestinos e da comunidade árabe-palestina local desde o aumento do conflito no dia 7 de outubro. Até o início do mês, as manifestações ocorreram periodicamente duas vezes por semana, nas noites das quartas-feiras e na manhã dos sábados, e já chegaram a reunir 300 manifestantes. Pouco comparado às cidades citadas no início, que ultrapassou os milhares nas ruas.
Neste sentido, pela gravidade da situação palestina e pela extrema importância para a classe trabalhadora brasileira, fica evidente a necessidade da participação em massa de todos os setores da população e suas organizações, tal como a CUT, o MST e o PT, na organização dessa frente única.
Aqueles que querem participar desse movimento podem comparecer às reuniões abertas promovidas pelo Comitê de Solidariedade à Palestina. A próxima ocorrerá no dia 11 de dezembro, para a organização da última manifestação do ano, no dia 16 de dezembro. Até lá é necessária uma mobilização intensa, com panfletagem já marcada para o dia 9 de dezembro, sábado pela manhã. Entre em contato com (48) 99949-5510.