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Perseguição

Ativista mapuche foragido do Chile é preso pela Argentina

Facundo Jones Huala, líder mapuche, luta pela devolução das terras de seu povo na região da Cordilheira dos Andes

Na madrugada do dia 30 de janeiro, uma segunda-feira, Facundo Jones Huala, de 35 anos, líder indígena mapuche, fora preso sem resistência numa operação policial realizada em uma casa na cidade de El Bosón (distante 1.70km a sudoeste de Buenos Aires), que fica na província de Rio Negro. Huala estava foragido da justiça persecutória do Chile, que já pediu a extradição do ativista, que é acusado de causar um incêndio, além de posse ilegal de armas.   

Segundo o Ministério de Segurança da Província do Rio Negro, “A detenção do líder da Resistência Ancestral Mapuche (RAM), que estava foragido da Justiça do Chile desde fevereiro de 2022, ocorreu após vários meses de investigações”.

Por sua vez, em pronunciamento para a imprensa de Santiago, Manuel Monsalve,  sub-secretário do Interior do Chile, afirmou que o governo chileno continuará a perseguição ao líder indígena:

“Queremos que não haja impunidade, neste ou em qualquer outro caso, e, portanto, queremos que seja extraditado para que cumpra a pena correspondente”.

Cumprindo três dias de greve de fome, Jones Huala foi transferido dia 3 de fevereiro para um presídio federal na cidade de Esquel. Ele permanecerá por lá até ser julgada sua extradição.

A condenação-farsa de Huala por seis anos  na justiça chilena é referente à posse ilegal de armas de fogo e por que, há dez anos, tocou fogo em uma casa de zelador de uma fazenda em Rio Bueno, localizada no sul do Chile.

Huala é líder de um povo, os mapuches, que pedem a devolução das terras e bens comprovadamente de seus ancestrais, que viviam em ambos os lados da Cordilheira dos Andes, região dividida entre os dois países, Chile e Argentina. Huala liderou o grupo Resistência Ancestral Mapuche, que luta por propriedades em ambos os lados da fronteira. Em 2015 ele liderou a grande ocupação de mais de 500 hectares dos mais de 900.000 pertencentes ao grupo italiano Benetton na Patagônia.

A perseguição chilena ao ativista indígena faz parte da política pequeno-burguesa comandada pelo presidente chileno, Gabriel Boric, que sustenta uma falsa posição de esquerda, mas no fundo atua para criar um caos entre os índios e daí criminalizar seus atos de resistência, de luta, perseguindo e condenando lideranças políticas, abrindo caminho para mais ingerências do imperialismo contra os povos indígenas e suas riquezas, as quais devem ser administradas de forma justa pelo povo chileno, longe do parasitismo imperialista, que tem Boric como um soldado na América do Sul.

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