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Resolução 3379

Até mesmo a ONU já reconheceu que o sionismo é racista

Datada do ano de 1975, foi aprovada por 72 votos contra 35 (contando com 32 abstenções), e versou sobre a “Eliminação de todas as formas de discriminação racial”

Apesar de o Estado nazista de Israel já ter assassinado mais de 10 mil palestinos desde o dia 7 de outubro, em uma escalada sem precedentes de sua política genocida de mais de sete décadas contra a Palestina, há aqueles que ainda insistem em chamar de antissemitas os que se opõem ao sionismo. Em outras palavras, para a imprensa burguesa, os que são contrários à política genocida de Israel contra os palestinos seriam racistas contra judeus.

Nada poderia ser mais distante da realidade.

A verdade, como o mundo está vendo diante dos próprios os olhos, é que o sionismo é que é uma ideologia (e uma política) racista. Um racismo declarado contra o povo palestino. Que atualmente está se materializando nos bombardeios incessantes à Faixa de Gaza, e nos ataques das forças armadas israelense e das milícias fascistas do sionismo na Cisjordânia.

Inclusive, houve uma época em que até mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) foi obrigada a reconhecer isto (que o sionismo é racista).

Foi no ano de 1975, em 10 de novembro, a organização teve de adotar a Resolução 3379, considerando o sionismo como equivalente ao racismo.

Tratou-se uma resolução da Assembleia Geral da ONU. Foi proposta por 25 países: Afeganistão, Argélia, Barém, Cuba, Daomé, Egito, Guiné, Iraque, Jordânia, Cuaite, Líbano, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Iémen do Norte, Omã, Catar, Arábia Saudita, Somália, Iêmen do Sul, Sudão, Síria, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Acabou sendo aprovada por 72 votos contra 35 (contando com 32 abstenções), e versou sobre a “Eliminação de todas as formas de discriminação racial”.

Em seu texto, fazia referência à resolução 1904 da ONU, declarando expressamente que “qualquer doutrina de diferenciação ou superioridade racial é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa”.

Seguia fazendo comparação expressa entre o regime sionista de Israel e o regime de apartheid da África do Sul:

Lembrando também que, em sua resolução 3151 G (XXVIII) de 14 de dezembro de 1973, a Assembleia Geral condenou, inter alia, a aliança espúria entre o racismo sul-africano e o sionismo […] a cooperação internacional e a paz requerem a conquista da libertação e da independência nacionais, a eliminação do colonialismo e do neocolonialismo, da ocupação estrangeira, do sionismo, do apartheid e da discriminação racial em todas as suas formas, assim como o reconhecimento da dignidade dos povos e do seu direito à autodeterminação […]”.

E assim, termina por declarar que o sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial:

“Tendo em conta também a Declaração Política e Estratégia para Fortalecer a Paz e a Segurança Internacionais e Intensificar a Solidariedade e a Assistência Mútua entre os países não alinhados, adotada na Conferência de Ministros das Relações Exteriores dos Países Não Alinhados, realizada em Lima de 25 a 30 de agosto de 1975, que condenou mais severamente o sionismo como uma ameaça à paz e à segurança mundiais e apelou a todos os países para que se oponham a essa ideologia racista e imperialista, determina que o sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial”.

Por óbvio, dentre os 35 países que votaram contra declarar o sionismo como racista, estava praticamente todo o bloco imperialista (EUA, Inglaterra e Europa Ocidental). O Japão de absteve. É claro, Israel votou contra.

Já dentre os 72 países que votaram favoráveis a considerar o sionismo como equivalente ao racismo estava a maior parte dos países atrasados. Dentre eles, o Brasil, a maioria dos países africanos e também Estados operários como a URSS, a Albânia, a Checoslováquia, a Mongólia, a República Democrática Alemã.

Em suma, houve uma época em que até mesmo uma organização imperialista como a ONU foi forçada a reconhecer que o sionismo é uma doutrina racista.

E mais, é uma doutrina análoga ao regime de apartheid que havia na África do Sul, dos brancos contra os negros.

Se há algum antissemitismo, este vem do próprio sionismo. Afinal, quem já assassinou mais de dez mil palestinos em menos de um mês foram os sionistas. Foi o Estado nazista de Israel. E o povo palestino é um povo semita.

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