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Editorial

Atacar Hamas é capitular diante da pressão da Globo e do sionismo

Se acovardar diante da mera pressão feita pela imprensa não é método digno da luta dos trabalhadores

A totalidade dos esquerdistas brasileiros não tem razão alguma para repudiar o partido palestino Movimento Resistência Islâmica (Hamas) e nem qualquer uma das organizações da luta palestina. No entanto, o fazem com grande entusiasmo, apelando para toda sorte de manobras que visam impedir a divulgação do apoio aos movimentos palestinos armados no País. Ao longo de seis manifestações em São Paulo, por exemplo, estabeleceram um controle rigoroso das falas nos primeiros atos, impediram algumas pessoas de falar e tomaram o microfone das mãos de outros, além de impulsionarem uma grande campanha de picuinhas, calúnias e difamações contra a principal organização política brasileira a apoiar a luta palestina: o Partido da Causa Operária (PCO).

Tanto nas manifestações quanto nos órgãos de imprensa onde as críticas ao apoio aos partidos palestinos foram verbalizadas, ficou evidente que uma parte importante do “problema” são as notícias negativas que viriam da imprensa sionista no Brasil, em especial os três órgãos mais importantes, Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. A ideia de que a cobertura dada pela imprensa aos atos será negativa se alguém defender o Hamas e que isso acarretará fracasso das manifestações é dita por todos os meios onde estes desavergonhados setores conseguem chegar, dos ouvidos dos militantes sérios na defesa da Palestina, às redações da imprensa pequeno-burguesa, mas principalmente, os grandes monopólios de comunicação imperialistas.

O medo que estes grupos têm dos grandes jornais burgueses é também um demonstrativo de sua total inaptidão para lutar e defender os interesses dos trabalhadores. Postos em uma situação de pressão, cedem aos interesses dos piores inimigos do povo trabalhador, evidenciando sua própria fraqueza.

Capitulam de maneira vergonhosa, esperneiam de maneira histérica contra o mais do que merecido apoio ao Hamas e aos combatentes da luta palestina, que seguem enfrentando o imperialismo e o sionismo com uma bravura vista poucas vezes no passado. Sem firmeza para sustentar uma posição verdadeiramente operária e em tema tão simples quanto apoiar a rebelião de um oprimido ante seu opressor, tais grupos de esquerdistas terminam transformando-se em instrumentos da burguesia e do imperialismo.

Vimos isso acontecer em um passado muito recente: durante a marcha da campanha golpista, quando “esquerdistas” do quilate de Guilherme Boulos declararam que o governo da então presidenta Dilma Rousseff era “indefensável”. No mesmo período em que o atual deputado federal pelo PSOL ganhava as manchetes da imprensa burguesa, Valério Arcary (à época no PSTU) travava diálogos golpistas com Mario Sergio Conti na Globonews. Já Luciana Genro (candidata à presidente pelo PSOL em 2014 e uma das maiores entusiastas da Lava Jato) chegou a defender que a presidenta Dilma “caísse pela esquerda”.

É preciso clareza de que se acovardar diante da mera pressão feita pela imprensa não é método digno da luta dos trabalhadores. Nem falar em revolução ou algo do gênero.

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