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Imposto Sindical x PSTU

Assim como a direita golpista, PSTU não quer o imposto sindical

A “reforma” trabalhista foi um violento golpe contra as conquistas operárias em prol dos capitalistas, para favorecer o lucro dos capitalistas

Além de sofrer duros ataques da parte do Partido da Imprensa Golpista (PIG) e da direita golpista, os sindicatos e o governo, que está propondo a volta da contribuição sindical, também sofrem ataques de setores da esquerda pequeno-burguesa como o PSTU.

Falando, pretensiosamente, em nomes dos trabalhadores, o PSTU diz ser contra a “volta do Imposto Sindical”, ou melhor, que “os trabalhadores não querem volta do imposto sindical” como diz o título de sua matéria, publicada no último dia 22, em seu portal na internet.

Segundo o PSTU: “sempre fomos contrários ao Imposto Sindical e não defendemos sua volta. Mas não pelos motivos alegados pelos setores patronais e que contam com o apoio da mídia burguesa. O antigo imposto sindical, que descontava de forma compulsória um dia de trabalho todos os anos de todos os trabalhadores brasileiros, foi criado pelo governo de Getúlio Vargas para atrelar e controlar os sindicatos. Servia para manter sindicatos pelegos e sindicatos ‘fantasmas’ que sequer estavam presentes nas bases”. (Site PSTU 22/08/2023)

Nesse sentido, a política do PSTU em torno dos sindicatos não é apenas uma política equivocada, mas uma política perniciosa para a classe trabalhadora, uma armadilha que conduz, uma suposta luta contra o governo Lula e a burocracia sindical, a um beco sem saída, a um aborto e que precisa ser resolutamente rejeitada e derrotada por todos os que querem de fato combater e derrotar a direita golpista.

A proposta de combater o governo Lula e a burocracia lulista deve ser analisada também em relação ao desenvolvimento da política do Estado burguês para os sindicatos.

A “reforma” trabalhista foi um violento golpe contra as conquistas operárias em prol dos capitalistas, para favorecer o lucro dos capitalistas às custas de uma maior expropriação em grande escala dos salários dos trabalhadores. A “reforma” trabalhista enfraqueceu os sindicatos para dificultar ainda mais a capacidade de resistência dos trabalhadores.

A “reforma” trabalhista imposta pelos golpistas no governo Temer, suas medidas de ataques aos sindicatos levaram a que essas entidades perdessem 99% do que recebiam referente à contribuição. Segundo o Ministério do Trabalho, em 2017, R$ 2,233 bilhões haviam sido repassados às entidades de luta dos trabalhadores, incluindo federações, confederações e centrais. Em 2021 caíram para R$ 21,4 milhões.

O ataque golpista aos sindicatos veio com o fim do desconto obrigatório da contribuição sindical (imposto sindical) relativo a um dia de trabalho de cada trabalhador, desse valor, 60% eram destinados aos sindicatos, 20% ficavam com o próprio governo e os outros 20% eram rateados entre confederações e federações.

O fim da contribuição sindical fragilizou as entidades sindicais, com a lei, os trabalhadores não têm mais o imposto descontado e quem quiser contribuir deve fazer individualmente uma medida totalmente antissindical, que coloca o trabalhador na mão do patronato que facilmente pode retaliar quem escolher ter vínculo com o sindicato, assim estrangulam financeiramente as entidades sindicais dos trabalhadores.

O principal objetivo dos golpistas é enfraquecer os sindicatos para que a política geral de retirada de direitos e retrocessos se imponha.

A burguesia nacional e internacional é consciente dos seus interesses e assim a direita e a extrema direita defenderam e defendem o fim do imposto sindical para acabar com os sindicatos, caracterizando como sendo um abuso sobre o trabalhador, oriundo da “arcaica” CLT elaborada durante o Estado Novo ao mesmo tempo em que,  a esquerda pequeno burguesa defendia o fim do imposto sindical para que só acabasse os sindicatos que sobrevivem com o imposto, que segundo a esquerda coxinha atrelariam o sindicato ao Estado e onera a vida do trabalhador, se esquecendo que a oneração da vida da classe trabalhadora sempre foi realizada pelos patrões.

Assim, a política “progressista” da esquerda pequeno burguesa de ser contra a “volta do imposto sindical”, se alia com o fascismo, na intenção de por abaixo todas as organizações políticas e sindicais da classe operária.

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