Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Um espectro golpista ronda

As alternativas do imperialismo: Moro, Bolsonaro e Alckmin

A política nacionalista de Lula, tanto no plano externo, quanto no cenário interno, faz com que o imperialismo o queira fora do governo

tio sam

Para aqueles que, a essa altura do campeonato, ainda acreditam que a tendência golpista na Americana Latina foi desbaratada, e triunfou definitivamente uma nova “onda rosa”, um novo período de democracia e governos esquerdistas, pensem duas vezes. Há uma tempestade se aproximando.

O espectro golpista do imperialismo já voltou a assombrar o nosso continente, em especial no Brasil, onde o imperialismo já começa a buscar um candidato direitista para substituir o presidente Lula.

Mas por que razão querem ele fora? Pois seu governo está cada vez mais incompatível com os interesses do imperialismo para o Brasil.

Desde a reeleição de Lula, a cada dia que passa as contradições entre ele e a burguesia imperialista vão se acirrando.

Em sua política externa, o governo assumiu em várias ocasiões uma política de conflito com o imperialismo, a saber: vetou o envio de armamento brasileiro para Ucrânia; se recusou a votar na ONU resoluções condenando a Nicarágua e Rússia; questionou na ONU a investigação do imperialismo que culpou o governo sírio por ataque realizado contra a própria população em 2011; vem trabalhando por um acordo de paz na Ucrânia, frisando que os EUA e a Europa Ocidental devem parar de fomentar a guerra; recebeu Sergey Lavrov no Brasil; vem se posicionando contra o FMI e a dolarização da economia mundial, inclusive fazendo acordos com a China para comercializar em Yuan etc.

Resumido, no plano externo, o governo Lula assume uma política claramente nacionalista, anti-imperialista, na medida em que um representante do nacionalismo burguês consegue fazer.

O caráter abertamente nacionalista de sua política externa se deve ao seguinte fato – o imperialismo está travando lutas intensas em diversas frentes no âmbito internacional. Está tendo que apagar inúmeros incêndios (China, Rússia, Ucrânia, Síria, Paquistão, Iêmen, Sudão, Arábia Saudita, Israel, Armênia, Arzebaijão, Turquia etc.). Dessa forma, fica insustentável manter sua ditadura da forma como era mantida outrora, o que abre espaço para países oprimidos como o Brasil terem uma política independente.

Já no plano interno, Lula também se caracteriza como sendo um governo nacionalista. Contudo, seu nacionalismo tende a ficar mais no plano das intenções. Por que razão? Por causa de uma desfavorável correlação de forças no cenário interno brasileiro.

Enquanto internacionalmente o imperialismo não tem apoio material suficiente para exercer sua ditadura sobre as iniciativas nacionalistas do governo Lula, no plano interno ele tem de sobra. A maioria do Congresso Nacional está composta de políticos da direita tradicional ou da extrema-direita, ou seja, lacaios do imperialismo. As Forças Armadas brasileiras são subordinadas ao Departamento de Estado dos EUA. A burguesia brasileira, por mais que possa ter contradições com o imperialismo, é vinculada a este, e não o trocaria por nenhum projeto nacionalista de Lula. O mesmo vale para o latifúndio. A imprensa tradicional é toda serviçal dos monopólios imperialistas.

Assim, o presidente Lula não possui força política no cenário interno para aplicar seu projeto nacionalista de desenvolvimento do país (industrialização, geração de empregos etc.).

Contudo, seus objetivos nacionalistas são claros. Eles podem ser constados, em primeiro lugar, através de várias de suas declarações de intenções – reestatização da Eletrobrás; fim da independência do banco central; redução da taxa de juros; reindustrialização do país utilizando a Petrobrás como motor fundamental desta; política de obras públicas; reversão da reforma trabalhista; dentro outras.

A natureza nacionalista de sua política interna, cumpre frisar, não se restringe apenas a intenções. Lula está constantemente se movimentando (à sua maneira de fazer política) para colocar em prática esse programa de governo. Foi protocolada no STF ação direta de inconstitucionalidade para reverter a privatização da Eletrobrás; houve a tentativa de aprovação do marco do saneamento no congresso nacional (um projeto de lei contra a privatização das companhias e água e esgoto); o Ministério de Minas e Energia vem tentando conseguir licença para explorar petróleo na margem equatorial, no Norte do país, em região que pode ser um “novo pré-sal”. Ademais destas medidas, nesta semana foi anunciado o fim da política de Paridade de Preços Internacionais da Petrobrás, política esta que fazia com que povo brasileiro pagasse combustível e gás de cozinha em dólar.

Contudo, apesar do esforço de Lula, e de suas claras intenções e iniciativas, o governo não consegue realmente por em prática no plano interno sua política nacionalista, dada a correlação de forças desfavorável.

De qualquer forma, deve-se ter em mente o seguinte – Lula possui uma política nacionalista, tanto no âmbito externo quanto no âmbito interno.

Sendo assim, trata-se de um líder político que representa o oposto de pessoas como Michel Temer ou Jair Bolsonaro, ambos entreguistas, serviçais do imperialismo.

É fundamental saber, ainda, que Lula não assumiu esse nacionalismo da noite para o dia. Essa incompatibilidade de interesses entre sua política e a do imperialismo vem de muito antes. Ele não enganou o imperialismo para eleger, para só depois revelar suas reais intenções nacionalistas. Isto seria impossível, pois a burguesia é classe social mais consciente de si, na atualidade.

O imperialismo já sabia muito bem que Lula, ao se candidatar novamente, pretendia que o Brasil tivesse um papel independente no cenário mundial. Buscava reindustrializar o país, buscava ser independente dos Estados Unidos e da Europa.

Contudo, teve que engolir sua eleição, por causa da crise social em que o país se encontrava e, principalmente, por causa da mobilização popular no segundo turno, a qual tornou impossível a derrota de Lula (sem que fosse aberta uma crise de grandes proporções).

Assim, desde o início do governo Lula (ou melhor, desde antes), há incompatibilidade entre ele e o imperialismo.

E, a cada dia que passa, essa incompatibilidade vai se acentuando. Em especial por causa das iniciativas de Lula em ter uma política independente para o Brasil.

A luta de classes, então, acirra-se.

No cenário internacional, como um todo, o imperialismo está cada vez mais enfraquecido. Mais e mais países oprimidos buscam alçar voos próprios, buscam sua independência. Sem a subordinação econômica dos países oprimidos, os monopólios imperialistas tendem a se esfacelar. Assim, o imperialismo é forçado a se tornar mais agressivo para manter sua ditadura sobre o mundo.

E essa agressividade tende a se voltar com particular intensidade para o Brasil, pois este é um dos, senão o principal país oprimido no mundo. Sempre que o Brasil se movimenta em direção a uma política independente, e é bem sucedido, abre caminho para vários outros Estados nacionais fazerem o mesmo.

E é exatamente isto o que está ocorrendo agora, com Lula no governo.

Está chegando, então, a um ponto de inflexão em que Lula simplesmente não poderá ser tolerado por muito mais tempo como presidente da República.

Portanto, o imperialismo já move as peças no tabuleiro para se livrar dele. Há inúmeras possibilidades de se fazer isto – por meio de um golpe de Estado disfarçado de impeachment, aos moldes do que fizeram com Dilma; através de um golpe de Estado aberto, com militares na rua; podem simplesmente matá-lo, criando alguma narrativa de que ele morreu de alguma doença associada à sua idade etc. Não é o objetivo desse artigo analisar essas hipóteses.

Esse artigo tem por objetivo analisar as alternativas do imperialismo para substituir Lula, por alguém que seja um capacho, alguém que aplique a política neoliberal, entregando as riquezas nacionais e o povo brasileiro para ser escravizado pelos magnatas do capital financeiro.

E quais são as alternativas? Atualmente, são três as principais:

  • Jair Bolsonaro.
  • Sergio Moro.
  • Geraldo Alckmin.

Analisemos cada uma dessa alternativas:

Jair Bolsonaro

Dentre os três, Bolsonaro é quem tem a maior força política e eleitoral. É o segundo candidato mais votado da história do Brasil, estando apenas atrás de Lula. Nas últimas eleições, conseguiu 58.206.354 de votos.

Isto significa que ele é, necessariamente, a opção preferida do imperialismo? Não necessariamente. Sua popularidade é uma faca de dois gumes. Por ser um líder político que tem forte base social na pequena burguesia, nas polícias, nas baixas patentes das forças armadas e em setores menos organizados do proletariado, isto permite que ele tenha uma política relativamente independente. E o imperialismo não quer isto. Quer alguém de confiança, ou seja, alguém cem por cento capacho.

Contudo, o imperialismo precisa trabalhar com o que tem. E, tendo em vista que, apesar de tentar certos voos próprios, Bolsonaro é um político serviçal dos Estados Unidos, entreguista, ele permanece sendo uma opção.

Suas contradições com a burguesia imperialista existe, mas estão longe de serem tão graves quanto as contradições entre Lula e a mesma.

Ademais disto, como já afirmamos, Bolsonaro é quem tem a maior força eleitoral. Ele derrotou o PT nas eleições de 2018 e chegou perto de derrotar nas eleições de 2022. Tudo bem, em 2018 Lula foi retirado fraudulentamente das eleições; e em 2022 todo o aparato do Estado burguês foi utilizado para derrotar Lula. Ainda assim, Bolsonaro é popular e permanece sendo uma opção viável para o imperialismo.

A campanha feita contra sua pessoa é apenas uma tentativa de melhor lhe enquadrar e/ou abrir espaço para as seguintes alternativas.

Sergio Moro

Moro não é popular como Bolsonaro, não tendo a base social do ex-presidente. Logo é mais difícil de ser eleito. Por outro lado, é um político mais controlável pelo imperialismo. É o típico “homem de confiança”. Não é coincidência que ele foi escolhido como ponta de lança da Lava Jato, operação judicial arquitetada pelo FBI e pela CIA para subverter o regime político brasileiro, destruir a indústria nacional, permitindo o golpe de 2016 e a prisão de Lula.

Tendo em vista que sua atuação na Lava Jato serviu ao golpe de Estado de 2016, e que este foi dado contra o PT, foi necessária uma ampla campanha direitista por parte da imprensa burguesa, difamando o partido mais popular do país e seus líderes. Essa campanha assumiu um caráter abertamente fascista. Parte dela era propagandear Sérgio Moro com um paladino anticorrupção, um herói nacional contra o crime dos políticos. A propaganda foi bem sucedida durante muito tempo, até que sua imagem sofreu um forte desgaste com o escândalo da Vaza-Jato.

Não obstante, Sergio Moro ainda continua sendo uma opção viável. Evidencia disto é o fato de a imprensa burguesa continuar elogiando-o em detrimento de Lula e o PT, sempre que a oportunidade surge. E não apenas elogiando. Recentemente houve a tentativa de reerguer sua imagem perante a classe média, através de uma história fajuta de que ele estaria sendo alvo de assassinato pelo PCC. A história não vingou graças à denúncia de Lula de que se tratava de uma armação, denúncia esta que foi reverberada por órgãos da imprensa progressista como este Diário e o Brasil 247. Contudo, ele ainda continua no jogo.

Assim, Moro é uma alternativa que pode substituir Bolsonaro, pois já se situa no espectro político da extrema direita. E, com a vantagem de ser mais controlável, dada sua ausência de uma base social mais ampla. Uma de suas desvantagens, conforme já dito, é a ausência da força eleitoral de Bolsonaro. Contudo, isto pode ser contornado. A burguesia imperialista tem uma infinidade de meios para eleger pessoas que não possuem voto, vide Emmanuel Macron, na França.

Geraldo Alckmin

Por fim, temos o vice-presidente, Geraldo Alckmin. Sabem o que dizem sobre os vices? Eles existem para apunhalar os presidentes pelas costas.

Historicamente um político do PSDB de São Paulo, agora é filiado do PSB. Filiou-se para passar de esquerdista, para fazer vingar a narrativa da Frente Ampla. De que esquerda e direita tradicional uniram-se contra o fascismo bolsonarista.

Alckmin é outro homem de confiança da burguesia imperialista. Ocorre que, diferentemente de Moro, ele caiu nas boas graças de boa parte da esquerda, e está infiltrado no governo.

Qual o plano do imperialismo, então? Utilizar-se de elementos ultradireitistas e reacionários infiltrados no governo Lula, mas que estão sendo propagandeados como democratas ou até mesmo esquerdistas. Inclusive, grande parte da esquerda embarcou nessa farsa.

E, conforme dissemos acima, Alckmin é um desses infiltrados. O imperialismo poderia arquitetar um golpe de Estado disfarçado de impeachment ou um golpe militar aberto, e Alckmin assumir? Sim, poderia, mas teria que ocorrer em circunstâncias muito peculiares. Tentar isto contra Lula poderia fazer o caldo entornar, gerando uma forte radicalização da classe trabalhadora brasileira, fazendo o tiro sair pela culatra (pode gerar uma situação semelhante ao que ocorreu com Hugo Chávez, na Venezuela).

Assim, por ora, a alternativa Alckmin tende a ser mais viável em caso de Lula ficar sem possibilidade de governar por conta de sua saúde, por exemplo. Diga-se de passagem, que problemas de saúde poderiam ser induzidos pelo imperialismo. Não seria a primeira vez que isto acontece.

Há outra possibilidade: caso o imperialismo não consiga derrubar Lula antes do término de seu mandato, Alckmin poderia aparecer como um sucessor de Lula. A sua propaganda eleitoral já está encaminhada – ele é vice de Lula, é um democrata, é antibolsonarista, faz parte da Frente Ampla, é filiado a um partido “de esquerda” (o PSB).

Cumpre relembrar que este Diário sempre denunciou a política da Frente Ampla, como sendo uma tentativa da burguesia de ressuscitar o chamado “centro” político (PSDB, PMDB e afins), após ter sido implodido com o golpe de 2016.

Contudo, boa parte da esquerda contribuiu para o sucesso dessa política. Agora, graças à Frente Ampla, Alckmin é uma real alternativa ao imperialismo para substituir Lula. Ele é uma figura de confiança da burguesia que tem trânsito na esquerda. Seria uma opção para ter um candidato serviçal do imperialismo, caso não se consiga alguém abertamente direitista.

Conclusões

Lula é um político nacionalista, e, por isto, está em contradição com os interesses do imperialismo para o Brasil.

Essa incompatibilidade de interesses agudiza-se a cada dia que passa, de forma que a burguesia imperialista já colocou na ordem do dia a substituição de Lula por algum político direitista.

Atualmente, as alternativas mais viáveis são Jair Bolsonaro, Sergio Moro e Geraldo Alckmin

Qualquer análise que a esquerda fizer da situação política, deve levar esse jogo em consideração, caso contrária será pega desprevenida.

Veem-se amplos setores da esquerda focando suas forças contra a extrema direita Bolsonarista, clamando pela prisão de Jair Bolsonaro. Contudo, se o ex-presidente for preso, o imperialismo pode se utilizar de Sergio Moro como uma alternativa para o movimento fascista.

E se o Moro ficar inviável e o imperialismo não conseguir conter o fascismo? Então eles tiram o Bolsonaro da cadeia. Simples.

Por outro lado, a esquerda está completamente desguarnecida em relação à Frente Ampla. Pelo contrário, ela fortalece a mesma, propagandeando-a como democratas, às vezes até mesmo como pessoas de esquerda. Isto é um erro grave, pois, eventualmente, os reacionários da Frente Ampla (Alckmin, Tebet e afins) irão se utilizar desse prestígio para eventualmente concorrem contra o Lula (ou contra outro candidato de esquerda) no futuro. E, como se trata de um agrupamento que havia se desmanchado com o golpe de estado, a esquerda faz um grande desserviço, pois o ressuscitar.

Conclui-se, portanto, que o imperialismo já prepara uma nova ofensiva golpista, preparando o terreno para substituir Lula por um inimigo do povo brasileiro. É preciso que a esquerda fique atenta às próximas movimentações, e cerre fileiras em torno do governo, trabalhando em prol e uma mobilização de massas da classe trabalhadora, na defesa de seus interesses. Apenas assim será possível barrar essa nova ofensiva.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.