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Imperialismo em crise

Apoio a Israel e ocupação do Capitólio: crise dos EUA se agrava

O apoio incondicional de Biden dado a Israel, mesmo após o bombardeio do hospital, e a ocupação do Capitólio por judeus pró-palestina demonstra a crise do imperialismo

A guerra genocida do imperialismo e de seus lacaios sionistas contra o povo palestino se acentua.

Nesta quarta-feira (18), o presidente norte-americano Joe Biden esteve em Israel, reunindo-se com o fascista Netanyahu, comandantes militares e demais membros do governo israelense.

Biden declarou que o imperialismo ianque apoia Israel incondicionalmente na guerra criminosa que trava contra os palestinos.

De maneira cínica, o presidente dos EUA disse a Netanyahu, perante as câmeras:

“Continuaremos apoiando Israel enquanto você trabalhar para defender seu povo […] Continuaremos trabalhando com vocês e com parceiros em toda a região para evitar mais tragédias para civis inocentes”.

Enquanto Israel bombardeia Gaza sem interrupção, e enquanto mantém o enclave totalmente bloqueado, colocando os palestinos sob o risco de morrerem também de sede e fome, Biden mantém-se firme ao tradicional cinismo do imperialismo ianque e seus presidentes, dizendo que busca “evitar tragédias para civis inocentes”.

Para além das declarações cínicas, Biden prometeu continuar fornecendo misseis para manter o Domo de Ferro ativo. Declarou também que irá solicitar ao Congresso um “pacote de apoio sem precedentes para a defesa de Israel”.

Deve-se notar que essas declarações ocorreram nessa quarta (18), ou seja, após o bombardeio genocida de Israel contra um hospital palestino Al-Ahli, que deixou mais de 500 mortes. Para aqueles que falsamente acusam o Hamas de terrorismo, este é que foi um verdadeiro ato terrorista.

O fato de Biden ter dado apoio incondicional ao Estado nazista de Israel logo após o ataque ao hospital mostra o caráter genocida do imperialismo ianque e de seu atual governo.

Como é modus operandi típico do imperialismo, Biden, assim como Israel já havia feito anteriormente, culpou os palestinos pelo bombardeio do hospital. “Parece que foi obra do outro lado, não de vocês”, disse Biden.

A “inteligência” sionista já havia declarado que o responsável não teria sido Israel, mas o grupo militante Jihad Islâmica. Uma falsificação da realidade. A declaração de Biden serve para fortalecer a propaganda sionista de guerra.

O caráter escatológico dessa situação, qual seja, Biden declarando apoio incondicional a Israel logo apôs o bombardeio de um hospital; e ainda tendo a cara de pau de jogar a culpa nos palestinos é mais uma evidência de que Israel não é todo poderoso, conforme pintado pela propaganda sionista.

Pelo contrário, essa base norte-americana no Oriente Médio está profundamente enfraquecida. A ação revolucionária do Hamas no dia 7, e a luta subsequente que a resistência palestina vem travado mostrou que, apesar de toda o aparato militar, o sionismo não consegue derrotar o povo esmagado da palestina.

A invasão terrestre aos territórios que Israel havia tomado dos palestinos e a sobrecarga do Domo de Ferro expôs a decadência do sionismo.

Ao fazer isto, colocou o imperialismo (em especial os EUA) em chegue. Afinal, se Israel cair, é bem provável que os Estados Unidos perca o frágil controle que ainda possui sobre o Oriente Médio. Sem esse controle, o que o imperialismo fará? Sem poder saquear o petróleo daqueles países. Uma derrota de Israel aprofundará de forma vertiginosa a crise no coração do imperialismo.

Aliás, mesmo ainda sem a derrota definitiva do sionismo a crise nos EUA se aprofunda. Já houve inúmeros protestos no país, contra a guerra.

Nessa quarta, novo protesto ocorreu. Desta vez em repúdio ao bombardeio do hospital.  Milhares de judeus foram para a frente do Congresso protestar contra a política de guerra do governo Biden. Destes, centenas de manifestantes, liderados por 25 rabinos, ocuparam o Capitólio, o prédio onde fica o Congresso. Os manifestantes exigiram do governo o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza:

O protesto serve para demonstrar aquilo que fica cada dia mais claro: Israel não tem apoio das massas. Há até mesmo inúmeros judeus que não apoiam o sionismo e são contra a existência do Estado sionista. Inclusive, judeus ortodoxos que vivem em Israel frequentemente protestam contra o apartheid.

Consequentemente, a política do governo Biden, de defender Israel, é profundamente impopular.

Conforme já noticiado por este Diário, a polícia de Biden reprimiu a justa manifestação dos judeus ortodoxo, e prendeu mais de 500 manifestantes:

Uma profunda crise no principal país imperialista. Afinal, Biden não é a favor dos judeus? Não prometeu protege-los? A promessa de Biden só vale para os sionistas de Israel. Os judeus que apoiam a palestina são inimigos do presidente senil. Por isto foram detidos e a manifestação reprimida.

Estes recentes acontecimentos são mais uma comprovação do que foi dito por este Diário: a ação do Hamas deve ser comemorada! Não foi terrorismo, mas a justa reação de um povo oprimido contra seus brutais opressores. Foi um exemplo a ser seguido por todos aqueles subjugados pelo imperialismo e seus lacaios. E mais, foi uma ação revolucionária, pois expôs a profunda debilidade de Israel, apesar de todo seu militarismo, e aprofundou e muito a crise dos Estados Unidos e do restante do bloco imperialista.

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