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ANÁLISE SINDICAL Nº185

Análise Sindical discute o 1º de maio e salário mínimo

Por um 1º de Maio de Luta e aumento de verdade do Salário Mínimo

O programa da Análise Sindical, que foi ao ar dia 5 de abril de 2023, teve como pauta principal o aumento real do salário mínimo e a luta pelo 1º de maio, além de discutir a questão dos sindicatos e também da problemática das escolas cívico militares. Tudo isso contando com os apresentadores o companheira Lilian e o companheiro Neuder Bastos, além de dois convidados especiais: o companheiro Marcelo e a companheira Nilza Ramos.

ELEIÇÕES DO SINDICATO

O primeiro tema levantado pelo programa foi a questão dos sindicatos, em que o companheiro Marcelo explica que a direção do ANDES-SN, que está no poder há mais de uma década, tem sido negligente em relação às eleições deste ano. A chapa 1, representando a atual liderança, está tentando manter o processo eleitoral morno e sem debate público sobre a importância da votação, sendo um exemplo disso o acontecimento em que um  professor da Unicamp escreveu uma carta de apoio à chapa 1, mas depois de conversar com alguns companheiros, ele recuou e escreveu outra carta, expressando a falta de conhecimento sobre as chapas e sua posição mais neutra. Ainda, reitera que a chapa 1 representa a burocracia que governou o sindicato por 15 anos, sem mobilização da base e com oposição aos governos do PT. Em momentos cruciais, a liderança ficou em cima do muro, como da prisão do Presidente Lula e até apoiou o golpe. A chapa 1 é formada atualmente em grande parte pelo pessoal do PCB, que tentou se desligar um pouco da política do PSTU e do Conlutas.

AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO E PRIMEIRO DE MAIO UNIFICADO

Também foi discutido o aumento proposto para o salário mínimo. Foi feita uma proposta absurda de 2,4% de aumento, que não foi bem recebida pela maioria dos trabalhadores, sendo assim, as centrais sindicais se reuniram e convocaram o Primeiro de Maio Unificado. No entanto, a companheira Lililan destaca que o Primeiro de Maio deve ser um ato dos trabalhadores em vez de ser apenas um ato simbólico da burocracia. As centrais sindicais também entregaram ao Ministro do Trabalho uma proposta de valorização do salário mínimo em 30 anos. A proposta é retomar a política de valorização baseada na inflação dos últimos 12 meses, mas com base no PIB dos anteriores. Isso resultaria em um aumento real de 31 reais no salário mínimo, o que não é suficiente para cobrir as necessidades básicas dos trabalhadores. O Partido da Causa Operária defende um aumento real de pelo menos 900 reais e um aumento de 100% imediatamente.

ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

Por fim, a companheira Nilza fala sobre as escolas cívico-militares alertando que elas estão em evidência atualmente, com a meta do governo federal de inaugurar até 2023 um total de 216 escolas. No momento, existem 209 escolas deste tipo em todo o país, em que há a participação de militares no corpo docente e na gestão das escolas. Normalmente, os militares que dão aula nessas escolas são aqueles que já estão na reserva, como policiais ou militares da Polícia Militar, não tendo exigência de formação mínima para os militares que atuam como professores. Os alunos dessas escolas são ensinados a terem valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade, respeito, disciplina e hierarquia. A disciplina é rígida e os alunos são treinados a fazerem a chamada “forma unida”, em que ficam em fila, em posição de sentido, vendo a bandeira e dando continência para ela. Há uma forte ênfase na meritocracia e no empreendedorismo. A companheira chama isso de formação de “pequenos soldados”, apontando que muitas dessas instituições possuem exércitos formados por jovens e mulheres, com o objetivo de moldar mentes para um formato físico militar. Reitera, então, essa abordagem problemática,  que formará um país sem capacidade de pensar e mudar.

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