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Um perigo para o Brasil

Alguns crimes de George Soros

Milhares de ONGs no nosso país são financiadas por Soros e pela Open Society. Algo nefasto está sendo planejado, e deve ser combatido expulsando as ONGs do território nacional

Marina Soros

Dando continuidade à série de matérias denunciando George Soros e sua política golpista contra países oprimidos pelo imperialismo, reproduzimos aqui informações de matéria publicada no ano de 2004, no sítio de geopolítica francês Voltaire Net, a qual mostra que já naquela época Soros atuava de forma criminosa contra os trabalhadores de todo o mundo.

Àquela época, sua fortuna pessoal era cerca de US$7 bilhões. Eventualmente iria chegar oficialmente a cerca de US$25 bilhões, em 2017.  Ocorre que tal patrimônio adveio, primariamente, da especulação financeira.

Tendo iniciado usa carreira em bancos comerciais americanos e britânicos, ele criou seu primeiro hedge fund (empresa de gestão de ativos e de criação de estratégias de investimentos) no final da década de 60, o Double Fund. Pouco tempo depois criou sua segunda empresa de gestão, o Soros Fund Management. Em suma, empresas cuja principal atividade era a especulação financeira.

Eventualmente o Double Fund transformou-se no Quantum Fund, o qual é, atualmente, assessorado por Soros através da Soros Fund Management. Quando de sua criação, a Quantum “administrativa” cerca de U$12 milhões em ativos. Após décadas de atividade especulação, chegou a administrativas um montante de U$25 bilhões. Contudo, a maior parte desse ativa era pertencente ao patrimônio total de Soros. Traduzindo, sua empresa de gestão era uma fachada para atividade especulativa de seu capital.

Assim, a fortuna de Soros nunca adveio de uma atividade produtiva, mesmo levando-se em conta o fato de que industriais se apropria da mais valia gera pelos trabalhadores. Não, sua fortuna adveio da especulação.

Mesmo assim, propagandistas do neoliberalismo sempre dão um jeito de idolatrar bilionários, dizendo que chegaram onde chegaram por esforço próprios. No caso de Soros, daria um jeito de dizer que sua fortuna, apesar de advir da especulação, é resultado de habilidades excepcionais.

Contudo, como já apontava o sítio Voltaire Net em 2004, o sucesso de Soros na especulação devia-se a informações privilegiadas. Já à época, as ações “filantrópicas” que Soros realizava através da Open Society Foundations era “um disfarce para intervenções da CIA e do Estado de Israel em todo o mundo”.

Não é por nada. Já no ano de 1984, Soros estava atuando através de ONGs e fundações na “luta contra o comunismo”, ou seja, para a dissolução dos Estados Operários do Leste Europeu. É claro, partindo de um especulador, tal “luta” servia ao imperialismo. À época firmou contrato entre Fundação Soros e a Academia Húngara de Ciências, o que seria o documento fundador da Fundação Soros em Budapeste. Suas fundações e o financiamento de outros espalharam-se pelo Leste Europeu. Assim, em 1993, funções a Open Society Foundations, para apoiar as fundações e ONGs que atuavam na Europa Central, Orienta e na antiga União Soviética.

E onde a OSF foi criada? Nos Estados Unidos. Isto somando-se ao fato de que sua ação servia aos interesses do imperialismo, trata-se de um indício forte de que atividade filantrópica da OSF é realmente uma fachada para os serviços de inteligência do imperialismo.

A atuação de Soros financiando ONGs e fundações nos antigos Estados Operários foi fundamental para que eles fossem dissolvidos da forma como queria o imperialismo. Embora todos eles passassem por situações revolucionárias, Soros foi fundamental em impedir que os trabalhadores fizessem uma revolução política, derrubando aquelas burocracias, e regenerando os Estados Operários.

A dissolução da URSS e o fim dos diversos Estados Operários que a compunha, assim como outros do Leste Europeu (Albânia, Iugoslávia) deu a Soros um maior terreno para sua especulação financeira.

Em relação à Iugoslávia, não fora dissolvido apenas o antigo Estado Operário. Toda a nação foi desmantelada. Um desmembramento territorial que durou cerca de uma década. Teve participação essencial de George Soros que, através da Open Society, financiou e coordenou atividade da Human Rights Watch para atuar nos Balcãs.

Segundo o artigo da Voltaire:

“Além do Open Society Institute (OSI), que está presente em cerca de cinquenta países, George Soros criou ou financia várias associações e fundações importantes, como a Human Rights Watch e o International Crisis Group.

A Human Rights Watch (HRW) foi uma das organizações que mais documentou os crimes atribuídos a Slobodan Milosevic, justificando assim a intervenção da NATO contra a Sérvia. Grande parte das acusações feitas por esta associação não puderam ser confirmadas até à data pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia.

Grupo Internacional de Crise (ICG) foi criado em 1994 como uma organização diplomática não governamental, sob a presidência do senador democrata George Mitchell (que deu o seu nome ao relatório homónimo sobre a questão israelo-palestiniana). Ativo inicialmente no Burundi, na Nigéria e na Serra Leoa, o ICG abordou a OTAN sobre a Jugoslávia.. É hoje presidido por Martti Ahtisaari, o antigo presidente finlandês que fingiu negociar com Milosevic para evitar a guerra. Seu conselho de administração parece um quem é quem das personalidades atlantistas. Ao lado dos antigos conselheiros de segurança nacional Richard Allen e Zbigniew Brzezinski, encontramos o príncipe do Kuwait Saud Nasir Al-Sabah, antigo procurador do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia Louise Arbour, e antigo Comandante Supremo da NATO durante a Guerra Jugoslava, General Wesley Clark. Algumas ligações financeiras, como o ex-presidente filipino Fidel Ramos ou o oligarca russo Michail Khodorkovsky, todos membros do Grupo Carlyle. Também estão incluídas personalidades francesas: Simone Veil, presidente do memorial Shoah, e a jornalista Christine Ockrent”.

A OSF sequer faz questão de esconder sua intervenção para destruir a Iugoslávia. Em seu sítio, consta o seguinte:

“Desde 1993, nós fornecemos dezenas de milhares de dólares para esforços de auxílio humanitário durante as guerras nos países da antiga Jugoslávia, especialmente em Sarajevo sob o cerco“.

Mas não é só.

Como um resultado mais flagrante de sua especulação financeira, ele foi um dos responsáveis crise financeira asiática de 1997. Ao vender de forma exposta uma grande quantidade das moedas tailandesa e malaia, mandou um sinal para outros especuladores e investidores de que as moedas estariam super-valorizadas, o que gerou uma reação em cadeia. A crise se deu, pois, essa situação não correspondia à realidade, e os governos não tinham as divisas necessárias para a ação dos especuladores. Os países mergulharam em uma crise. E, como estavam endividados com os países imperialistas, estes aproveitaram a oportunidade para impor uma política neoliberal em toda extensão, a troco de ajuda para recuperar a economia.

No mesmo ano, soltou declarações de que o mercado financeiro russo estaria em fase terminal e que o rublo deveria ser desvalorizado, o que precipitou uma crise no gigante do Leste Europeu. Eventualmente, por causa de sua atividade golpista em prol de sua especulação, o governo russo viria a expulsar a Open Society de seu território. Contudo isto só foi possível ocorrer depois que Yeltsin, o capacho do imperialismo, deixou de ser chefe de Estado. A expulsão deu-se em 2003, uma vez que o comando do Estado russo havia se reorganizado em torno de uma burocracia militar e dos serviços de informação, sob a liderança de Putin.

No começo do século XXI, Soros iria ser uma das pessoas por trás das revoluções coloridas na Geórgia e na Ucrânia.

Contudo seus crimes daquela época não se limitaram aos países atrasados.

A classe trabalhadora da Inglaterra, um país imperialista, também foi sua vítima. Em setembro de 1992, o Húngaro resolveu apostar contra a libra esterlina. Fez um empréstimo de cerca de US$5 bilhões de libras. Converteu esse montante em outras moedas. Quando o valor da libra caiu, adquiriu novamente a moeda inglesa, tendo um lucro de aproximadamente 1 bilhão. Sua especulação contribuiu para a crise bancária que ocorreu naquele mês, chamada “Quarta-Feira Negra”. A libra despencou, de forma que bancos centrais de outros países tiveram de sair ao socorro do Banco Central inglês. Assim, ficou conhecido com o “homem que quebrou o Banco da Inglaterra”.

Estes são apenas alguns dos crimes praticados por Soros. Quebra de banco central de país imperialista; destruição de economias inteiras; golpes de Estado, seja em forma de revolução colorida ou não; balcanização (desmembramento) de países. Tudo isto, a serviço de sua atividade de especulação financeira.

George Soros é isto. A Open Society Foundations é isto. E estão financiando milhares de ONGs no Brasil, em especial aquelas com presença na Amazônia.

O que quer que seja que Soros esteja planejando para o Brasil, certamente será algo nefasto, um imenso ataque contra todo o povo brasileiro e a nossa nação. Um desmembramento territorial a partir da Amazônia não está descartado.

Por isto, é necessária uma campanha ampla, para impulsionar uma mobilização de massas dos trabalhadores e de todo o povo brasileiro. Com qual finalidade? Expulsar todas as ONGs do Brasil.

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