O programa Correspondente Internacional, apresentado pelos companheiros Fábio Pichi (São Paulo), Adriana Machado (Nova Iorque), Felipe Bombardelli (Praga) e Cláudio Martini (Barcelona), foi ao ar no dia 27 de janeiro e apresentou alguns problemas centrais na política internacional. O primeiro assunto abordado foi a crise política no Peru, após o golpe de estado com o apoio dos Estados Unidos, o país latino-americano vem sendo tomado por manifestações em defesa do ex-presidente Pedro Castilho, são aproximadamente 3 milhões de pessoas nas ruas, uma verdadeira mobilização de massas.
Alguma das questões abordadas no programa, foi o caráter golpista e ilegal que gerou a crise política peruana: “Uma autoridade pública não pode ser presa” – a respeito da prisão arbitrária do ex-líder político peruano. Os companheiros repercutiram também as declarações de Lourdes Huanca em Madri, a ativista indígena e camponesa denuncia o estado repressivo responsável pelas mortes ocorridas sob o novo governo de Dina Boluarte, hoje estimado em mais de 60 pessoas. Coloca em pauta o motivo que leva as pessoas a saírem às ruas, diz que não é uma atividade terrorista, e sim, uma manifestação em reação ao golpe de estado. Também comentou sua volta para o Peru, para retomar com a organização das mobilizações, reivindicando a retomada do ex-presidente indígena. De acordo com a companheira Adriana Machado, a situação mostra um descontrole do imperialismo: “Toda essa situação evidencia o imperialismo perdendo a mão” e alerta a esquerda brasileira, quando mostra a capa dos jornais direitistas no Peru que chamam os manifestantes de terroristas: “É bom lembrar que a esquerda brasileira que fica repetindo o que é dito na imprensa capitalista, sobre os acontecimentos de 8 de janeiro, que não podemos cair nesta cilada. O imperialismo utiliza a falácia do “fascismo” e “terrorismo” para amedrontar a população e aumentar as leis repressivas”. E por fim, uma curiosidade, os manifestantes clamam Putin e o estado russo por intervenção no Peru, com faixas e palavras de ordem: “Putin, ajuda, estão nos matando!” – este fato revela a politização das massas, ao entenderem o enfrentamento do chefe de estado russo com o imperialismo.
Outro assunto discutido foi a escalada a respeito do conflito Otan x Rússia, principal assunto, que dá o título ao programa realizado: “Alemanha declara guerra à Rússia”. Muitos podem entender como sensacionalismo, porém faz jus à fala da alemã ministra das Relações Externas, Annalena Baerbock, onde comete uma espécie de “sincericídio”: “Nós estamos lutando uma guerra contra a Rússia”. A Otan, enviou tanques de guerra à linha de frente da guerra, os alemães em especial mandaram um tanque batizado de “Leopard 2” , seria uma continuação dos tanques fabricados durante a segunda guerra mundial. Uma questão levantada durante o programa é a presença norte-americana no estado alemão, na Europa, o principal país que se apresenta com o maior contingente militar yankee, não apenas isso, mas a empresa que construiu o novo tanque de guerra, apesar de ser da Alemanha, tem como seus acionistas majoritários empresários norte-americanos.
Ao decorrer do programa, os companheiros abordam outras pautas como a presença do presidente Lula na CELAC, a crise política na Ucrânia – os escândalos de corrupção e a luta interna pelo poder, e as crises nos países imperialistas, por exemplo, as manifestações na França com a presença de dois milhões de pessoas, segundo os sindicatos. E a crise com o judiciário na Espanha, com abusos identitários na lei. Para ter acesso ao programa completo é só acessar o seguinte endereço: