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João Vitor Dauzaker

Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Estudante de Letras na Universidade de São Paulo (USP).

Invasão estrangeira

Absurdo: Brasileirão inicia com 35% de técnicos portugueses

mercado vê com bons olhos o alto número de treinadores estrangeiros nas equipes nacionais.

 A campanha pelo sucateamento do futebol brasileiro em favor do mercado imperialista continua em andamento. 

 Na Copa do Mundo, foram intensas as campanhas contra a seleção brasileira e principalmente contra o atacante Neymar, levadas adiante pela imprensa burguesa. Agora, com o início do Brasileirão, as atenções se voltam para a quantidade de estrangeiros no comando das equipes nacionais. 

 No total serão sete treinadores, havendo a possibilidade de subir o índice caso Jorge Jesus retorne ao Flamengo para substituir Vítor Pereira, demitido recentemente. Ambos são portugueses, nacionalidade predominante entre os técnicos estrangeiros.

 Uma vez que se trata do menosprezo ao futebol brasileiro, a imprensa capitalista traz como algo positivo e destaca declarações de especuladores do mercado acerca das vantagens da presença desses treinadores no maior torneio do esporte nacional.

 De acordo com Renê Salviano, Diretor Executivo da Heatmap, empresa de marketing esportivo, os estrangeiros “Além de agregarem com os conhecimentos de futebol obtidos nos outros países, esses treinadores podem ser excelentes pontes para que as equipes trabalhem suas marcas fora do Brasil. Ativações digitais pensadas e direcionadas para essas regiões, por exemplo, são iniciativas que possuem relativamente um custo baixo e que, no médio e no longo prazo, com muito estudo e uma estratégia bem alinhada, podem trazer excelentes resultados de exposição para os clubes”.

 O argumento nada tem a ver com o futebol em si ou com os torcedores brasileiros, trata-se de uma suposta valorização do clube no mercado, não há e nunca houve a necessidade de técnicos ou jogadores brasileiros para a valorização do nosso futebol.

 Ocorre na verdade o contrário: são os próprios profissionais do país que elevaram a notoriedade futebol nacional por todo o mundo. Os estrangeiros que se valorizam por suas atuações no Brasil.

 Em contradição com a invasão estrangeira no Brasileirão está o destaque de jovens técnicos brasileiros revelados por equipes também menores.

 O caso mais notório é o de Thiago Carpini, eleito o melhor treinador do Campeonato Paulista aos 38 anos, no comando do vice-campeão Água Santa.

 A equipe de Diadema, cidade localizada na grande São Paulo, conquistou a vitória na primeira partida da final contra o tradicional Palmeiras, comandado pelo portugues Abel Ferreira, o queridinho da grande imprensa esportiva, cotado até para o comando da seleção brasileira. 

 Os interesses capitalistas promovem a destruição econômica do Brasil, nossa soberania está em contradição com o imperialismo mundial, dessa maneira nosso futebol também é alvo dessa empreitada. A imprensa burguesa se encarrega da propaganda de seus patrões e atuam como porta-vozes desses interesses.

 O futebol brasileiro pertence ao seu povo e não aos tubarões internacionais do mundo da bola. 

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