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É preciso contra-atacar

Abaixo a CPI do MST!

A instalação da CPI é mais um episódio da ofensiva reacionária da burguesia e do latifúndio contra o MST. É preciso uma mobilização de massas em defesa dos trabalhadores do campo

Foi instalada nessa quinta-feira (18) Comissão Parlamentar de Inquérito contra o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Oficialmente, a CPI foi criada para apurar o que chamam de “invasões” de terra e as fontes de financiamento do movimento. Em outras palavras, trata-se de mais um capítulo da ofensiva da burguesia e do latifúndio contra o MST.

É uma tentativa de criminalizar a luta dos camponeses pela reforma agrária, para ter um pedaço de terra em que possam trabalhar e dela retirar sua própria subsistência, sem precisar se sujeitar à escravidão assalariada do trabalho oferecido pela burguesia rural e pelos latifundiários.

O caráter profundamente reacionário da CPI fica escancarado ao se constatar sua composição. Está sendo comanda por bolsonaristas. Presidindo ela, está o deputado Tenente-Coronel Zucoo (Republicanos-RS). A relatoria, por sua vez, ficou com o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Bolsonaro.

Ocupando a primeira vice-presidência está o ultrarreacionário Kim Kataguiri (União-SP), figura de proa no MBL durante o golpe de Estado de 2016. As terceira e quarta vice-presidências ficarão com os deputados Delegado Fabio Costa (PP-AL) e Evair de Melo (PP-ES), respectivamente.

A instalação da CPI é uma resposta à intensificação da política de ocupação de terras por parte de movimentos camponeses, em especial o MST, desde que Lula reassumiu a presidência da República.

Agora, com o acirramento da luta de classes no campo, e o transbordamento dessa para a cidade, não é hora de recuar. MST, FNL, LCP e outros precisam seguir na política de ocupações.

Paralelamente, e em apoio aos camponeses, a esquerda da cidade, sindicatos e partidos políticos, devem apoiar de forma irrestrita o campesinato contra os latifundiários e a burguesia. Deve ser um apoio resoluto, levado às últimas consequências, qual seja, a reforma agrária com a completa expropriação do latifúndio.

Quanto à CPI, deve ser feita uma ampla campanha contra ela, pois se trata de uma clara tentativa de criminalização de um gigantesco movimento popular. Caso seja bem sucedida, novas ofensivas reacionárias seriam desatadas contra o restante dos trabalhadores, visando esmagar por completo suas organizações.

Abaixo a CPI do MST!

Pela Reforma Agrária, com a completa expropriação do latifúndio!

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