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Mais de 60 mortos

A violência contra os palestinos endurece

A postura de Israel afasta cada vez mais a possibilidade de uma solução ao conflito

  • Rádio Havana Cuba

A tensão nos territórios palestinos usurpados por Israel aumenta perigosamente. Um acontecimento nos últimos dias, no qual os colonos israelenses na Cisjordânia desempenharam o papel principal, desmascarou novamente a violência contra o povo palestino.

Dezenas de colonos assaltaram a aldeia de Huwara, mataram um palestino, feriram 400 e queimaram casas, automóveis e plantações. Como se não bastasse, agrediram as ambulâncias que tratavam de socorrer os feridos.

A agressão, em retaliação à morte de dois israelenses, ocorreu sob o olhar cúmplice do exército de Tel Avive, que, só nos primeiros dois meses deste ano, assassinou mais de 60 palestinos.

O ataque é perpetrado alguns dias depois de uma violenta batida das forças sionistas em Nablus, com saldo de 11 mortos, entre eles um adolescente de 16 anos, e uns 80 feridos.

Moradores de Huwara denunciaram que suas vidas corriam risco, mas as tropas sionistas só protegiam os colonos, aos que o governo do primeiro-ministro Benjamin Betanyahu prometeu armar e legalizar seus assentamentos na terra usurpada.

Perto de 500 mil israelenses se estabeleceram na Cisjordânia em 164 colônias ilegais. Um relator especial da ONU tachou-as de crime de guerra, em virtude do Estatuto de Roma da Corte Penal Internacional.

Michael Link assinalou que os assentamentos israelenses violam a proibição de que uma potência ocupante transfira parte de sua população civil a um território ocupado, como reconhece o Estatuto aprovado em 1998.

Tel Avive busca, afirma Link, a ocupação perpétua desses territórios e evitar a criação de um verdadeiro Estado palestino.

Porém Netanyahu, conhecido por sua postura de linha dura, parece decidido a continuar criando novas colônias ilegais, tidas como um obstáculo para a paz. A Autoridade Palestina insiste em que este comportamento contradiz as resoluções da ONU, especialmente a 2334, do Conselho de Segurança.

À luz dos recentes acontecimentos, o Parlamento israelense respondeu aprovando preliminarmente uma lei promovida pelo governo, para aplicar a pena de morte aos palestinos indiciados por supostos atos terroristas.

A postura de Israel afasta cada vez mais a possibilidade de uma solução ao conflito. Entrementes, os palestinos padecem a usurpação de sua terra, a destruição de suas moradias e são alvo da violência implacável das forças de ocupação.

* A matéria não expressa necessariamente a opinião desse jornal

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