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Antônio Vicente Pietroforte

Professor Titular da USP (Universidade de São Paulo). Possui graduação em Letras pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (2001).

Literatura

A moça na multidão

A musa na multidão

Para incentivar os companheiros a publicarem contos e crônicas, resolvi divulgar minha prosa. Todo conto sempre remete a outro; inspirado no conto “O homem da multidão”, de Edgar Allan Poe, escrevi minha versão da história em “A moça na multidão”:

De certos livros, dizem com propriedade que suas leituras jamais seriam possíveis, há alguns segredos bem difíceis de compartilhar. Além disso, cada um cuida de seu cânone pessoal, grande parte do que é citado jamais fará sentido para outras pessoas. Uma saga de família, algo colocado fora de lugar, um vaso… efeitos da decoração. Aqueles vasos em forma de bota com fivela dourada; as margaridas de plástico, feitas para não morrer; o estudo das formas das letras nos manuscritos, saber da pessoa, do caráter, de suas emoções. O tempo do mundo estende-se amiúde, mas para logo ali, nos cantos das paredes, pronto para começar de novo; a cor do chumbo, nem dia, nem noite, melhora nos atritos das nuvens e da terra, se dá para memorizar o trecho, o espaço em que havia parado antes de dormir. Aqui, a sede violenta, mais adiante, alguém estaria apto para traduzir as frases em latim, nas notas de rodapé, dispersos na caligrafia, os madrigais guardados de cor, as cantigas de amigo, trechos dos tratados de música e geometria… já vou, Gato Cinza, agora mesmo, pairar por entre a névoa e o ar impuro.

Faz bem pouco tempo, algumas horas antes do crepúsculo das tardes de outono, encontrava-me sentado à mesa de uma lanchonete, diante do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista. Haviam levado os pratos, o copo, restava a xícara de café e metade do cigarro entre o polegar e o indicador parecia um lápis. Durante alguns meses estivera com a saúde abalada, descanso suficiente para ler o Livro Egípcio dos Mortos… meus cabelos são os cabelos de Nu, meu rosto é o rosto de Aten, meus olhos são os olhos de Hator, o duplo Barco Maat, almas de Anu, não havia membro nenhum do meu corpo que não fosse o membro de um deus. Encantado com o cigarro, a fumaça, as cinzas, sentia o calmo, mas inquisitivo interesse por tudo que se passava em uma das principais vias públicas da cidade, bastante movimentada durante todo dia.

Convalescente, amigo da doença, viveria daqueles estados de ânimo, disposição das mais entusiasmantes, em que os olhos da mente se confundem com facilidade com os da visão, e o intelecto, eletrizado, parece capaz de fraturar a si mesmo nas fissuras feitas no cotidiano, a retórica nos lugares da música e da geometria, o cigarro no lugar do submarino gigante, feito para dominar o mundo.

Enquanto a tarde cai, próxima do fim, a multidão aumentaria consideravelmente. Os diversos escritórios espalhados pela Avenida encerram os expedientes, o último sinal das aulas vespertinas está para bater, os transtornos das obras públicas cessam devagar, quase ninguém sabe que o consulado da Índia fica perto daqui. O trânsito se intensificará por volta das 18h00, há pessoas demais nos pontos de ônibus, nas estações do metrô, em todas as esquinas, o mar tumultuado das cabeças humanas.

Em princípio, minhas observações seriam gerais e abstratas, feitas para tudo. A negação da morte através da cura, apenas a espera simples, sem nenhum contrato com o mundo; primeiro veio a massa, suas relações coletivas, com paciência, porém, buscaria os detalhes. Algo confuso, difícil, mal sei por quem começo, perdido nos trajes, nos cabelos, cada qual com seu porte, fardo para carregar… impossível dispor em círculos, quadrados, nenhum sistema daria conta disso.

Muitos seguiam resolutos, enérgicos, a única meta seria vencer o caminho pelos aglomerados; donos do destino, apenas eu permaneço enquanto a agitação contagia as outras mesas, as garçonetes, o lazer, rápido demais durante os risos e as bebidas. O que pensariam todos eles? Debaixo da terra, nos túneis do metrô e dos esgotos, nunca imaginei a conspiração das baratas mutantes, capazes de devorar bebês pequenos, discos voadores não pousariam ali, no meio da cidade, nenhum flautista levaria embora toda aquela gente para jogar no mar, feito se houvesse mar onde fica a Rua da Consolação, porto para o comércio.

Homens de bem, mas nem tanto, teria motivos para desconfiar, desconfiaria daqueles que se desviam rapidamente, dos distraídos com as surpresas do caminho, de quem fala sozinho… entre todos, penso haver apenas dois tipos de pessoa: há quem se mate, os deprimidos; há quem mate os outros, os paranoicos.

Quando não estão ali, maquinando artimanhas, quantos não pensaram nas bombas que poderiam colocar entre os edifícios, montar a cadeira elétrica nos projetos de ciências, sociopatas, mendigos carrancudos de olhos vermelhos, a maioria parece inspirada em retratos falados, inclusive a polícia. Vítimas dos dilúvios, sem peixe, sem pomba, apenas sobras, inclusive as crianças são assustadoras, a mãe macabra, a sagrada família… fora das fotografias, há uma farra escondida pronta para escapulir. Na ordem do dia, os demais trazem as definições da tristeza, da apatia, da falta de sangue capaz de desencadear todas as revoltas, ainda que fosse necessário buscar o ouro das revoluções em outros planetas. Da forca ao tiro na cabeça, dentro da boca, os canos das pistolas valem tanto quanto as páginas dos livros de filosofia; as dores do mundo, quase autoajuda para quem sai em busca do fracasso, fonte de utopia.

Porque nada passa diante deles, fica por trás as sombras das conspirações, as tramas dos políticos, o susto diante dos meios de comunicação de massa, inscritos nas antenas e na poluição eletromagnética, atrapalhando a transmissão nos rádios. Uma capacidade humana de construir sentenças, medito no julgamento das coisas e nas convenções humanas, dispostas nas palavras e nos anagramas, a retórica para transformar tempo e espaço em morte. “Nesse intelecto seu, todo ele existe; nesse intelecto seu, ele até pode, do Inferno Céu fazer, do Céu Inferno”, relembrar os versos do poeta cego… rimar amor e dor, feito no samba antigo.

Enquanto a noite avança, aprofundava-se também o meu interesse pelo quadro a que assisto, o caráter da multidão e as luzes frias dos postes de luz, a princípio fracas na luta com o dia findo, iluminavam as faces semelhantes. A garçonete se lembra de trocar o cinzeiro, os cigarros fumados pela metade viram fumaça; ainda não chove, está prevista a garoa fina para depois. Menino ou menina, o agasalho marrom começa no capuz, por cima da cabeça e dos cabelos castanhos, fugindo dali; não consigo ver a cor dos olhos, escondidos nos óculos escuros, mesmo durante a noite, mesmo assim, lia.

Era uma moça sentada de costas para mim na mesa da frente, alinhada à direita, embaralhando as dimensões do MASP e da Nove de Julho. O livro tem capa dura, feita de tecido verde; de onde estou não vejo se é prosa, se é poesia, sequer em que língua estaria escrito. A lombada é larga, cheia de páginas… havia lido pouco mais da metade, não estava ansiosa para terminar, calma e atentamente, fora da multidão, ouvia música, isolada do mundo, quase não se move, não fuma, não bebe nada além daquilo parecido a chá, imagino as músicas soando por ali, elegantemente.

Debaixo do agasalho, a camiseta cor de cinza lembra do chumbo, as mangas compridas da camiseta vão além das mangas do agasalho; sentada de pernas cruzadas, vestia a minissaia amarela, dava para ver as pernas torneadas, feitas para caminhar, não mostrava a pele, apenas parte do rosto e das mãos, só pude ver as formas mediante a meia-calça justa, vermelha escura. Acompanho as cores, sigo pelos joelhos pontudos, as canelas finas… a meia calça termina nas canelas finas… a corrente de prata no tornozelo esquerdo e estava descalça, trazia as unhas dos pés e das mãos pintadas de vermelho.

Fazia frio nos finais do outono sob o Trópico de Capricórnio nas cidades grandes, quase é inverno… procurei por alguns instantes algumas sandálias ou sapatilhas, deixadas debaixo da mesa. Uma teoria da beleza, além disso, uma teoria das qualidades sensíveis, o domínio inquietante do estranho, capaz de suscitar a ansiedade e o espanto, algo se fechando ali, momento do brilho e da reflexão.

Avara de gestos, apenas viraria as páginas, reparo nas poucas vezes em que alcança a xícara para beber, nunca treme… esperaria para ser fotografada? É fácil se perder nela, aquilo do que me aproximo, modos de articular a mocinha leitora imersa nas letras e na Avenida. Resultaria do desejo, seu ar gracioso construído no livro e das músicas, o rosto escondido como se fosse uma ladra, matizada com desleixo nas escolhas das roupas e das cores, a textura singular do único enfeite e aquilo que punge. Não haveria resposta alguma prevista no modelo, porque a nudez das mãos e dos pés parecer tão contrária ao vermelho das unhas e à corrente de prata; surpreendido, pergunto a mim mesmo que história não estará inscrita naqueles pés, sinto o desejo imperioso de manter aquela moça à vista, de conhecê-la melhor.

Nada me impede, cuido de pagar antes de pedir o último café, visto meu sobretudo e então ela fecharia o livro, preso na mão direita, deixa alguns trocados por conta da xícara de chá e se levanta, pronta para partir. Rumo para a Avenida vencendo a multidão e ao encontro dela, quem não desapareceria, não quero ser percebido… ela segue descalça, mas decidida na simulação feita de sua distração. Simplesmente havia se levantado, sequer olhara para os lados, nem procura por nada debaixo da mesa para se proteger, marcharia feito soldado, quase não se desvia… as pessoas continuariam apressadas, ela vai adiante, mas devagar, olha só para frente, coberta com o capuz, passa entre todos, aglomerados adiante… não a perderei assim.

Decido segui-la por onde quer que vá, uma promessa antiga, pode ser a realização de algum anseio, atento ao pormenor, dando-se ali, oportunamente, uma forma do pensamento coincide com a situação objetiva, talvez olhasse mais para o chão do que ela olha, suas roupas estariam ali apenas para enfatizar aquilo que falta. Aconteceu antes, isso não é tão raro assim… ela não estava imunda e rasgada, o livro e a música nos lugares do punhal e do diamante, tomou a direção da Rua da Consolação, não atravessa a Avenida Paulista até chegar próximo da Rua Augusta, quando parada, posso observar melhor os calcanhares unidos, em posição de sentido, pose enquanto espera a vez e o farol.

Agora é noite fechada, sem nevoeiro ou garoa, percebo o céu escuro e suponho o acúmulo das nuvens… ela desce o degrau da sarjeta, percorre o asfalto cinza da avenida pelo claro-escuro das faixas de segurança, não posso ficar preso nas ilhas; durante um bom tempo a moça prossegue em seu caminho sem dificuldades, dobrou a Augusta e foi para o centro. Às portas dos cinemas, acha mais interessante as bancas de DVDs, passou distraída pelas portas dos bares; não olhou, sequer uma vez, para ver por onde pisava. Seus pés largos e fortes mergulhavam ali, o cenário estreita-se neles e nas coisas, jogadas de lado, a sujeira acumula-se nas esquinas, ao redor dos postes, a multidão amontoa-se nas primeiras quadras, onde há concentração de bares, lojas de roupas e de livrarias.

A massa indistinta pronunciava-se, recebo as pessoas, quando me separam dela, feito se fossem galhos da mata adensando-se para o estorvo, velariam a moça para se dispersarem, instantes depois; inúmeras, noto as tampas pontiagudas de garrafas, alguns cigarros ainda acesos, dispersos por ali; botas dos que se atrapalham bêbados, saltos agulhas daquelas mais apressadas, couro e borracha; papéis amassados, cacos de vidro; óleos, líquidos menos viscosos, sobras escorrendo das latas de lixo, das latas de cerveja e de Coca-Cola; a textura variada do asfalto liso, quadriculado, quebrado em bastantes partes.

Da Rua Peixoto Gomide em diante o fluxo começa a diminuir, desaparecem os cinemas, não há mais vendedores e suas coisas; os bares melhores ficaram para trás, as pessoas sombrias, mal iluminadas de vermelho ou verde, próximas dos night clubs. Pequenos grupos reúnem-se no posto de gasolina, a maioria prefere sair em busca das casas noturnas escondidas nas vielas perpendiculares, há algumas lojas e salões de beleza abertos essas horas. O único sex-shop fica do outro lado da rua, alguém me oferece alguma coisa, sinto vontade imensa de fumar… ela fica no meio da música, não dança, nem se machuca.

O perfil breve, quando flagro detalhes do nariz, dos lábios, nada dos olhos por trás das lentes escuras, que ela mantém feito se fossem vendas; talvez se protegesse assim, cobriria os olhos no lugar dos pés, seria quase cega por não me notar. O centro da cidade está próximo, quando cruza a Augusta e segue pela Caio Prado, percebo alguma transformação, parece andar vagarosamente, há menos pessoas no meio do caminho. O percurso seria breve, ela se estende nele… outras voltas, quando dei por mim, estava novamente cercado por gente, próximos da Rego Freitas, já na Rua da Consolação.

Alguma indecisão ao redor dos túneis, talvez seguisse por eles e tomasse os rumos da Radial Leste perdendo-se por lá… prefere o centro, penso prestar atenção na igreja quando vira o rosto e mexe nos fios de cabelo fora do capuz, uma segunda volta nos trouxe até a Praça Roosevelt, brilhante, cheia de luz, mas sem vida. Nos postes perfilados não falta nenhuma lâmpada, os cafés e teatros estão todos abertos, poucas pessoas por ali, encostadas nos postes e nas paredes, ela entra na única tabacaria da Praça.

Fico do lado de fora, do outro lado da rua… a moça, diante do balcão e com as mãos nos bolsos, parece a letra L, não agita os dedos dos pés, rentes ao chão, não dobra os joelhos, apoia-se nas pernas estendidas retas, o agasalho esconde a cintura e os seios, a mão deixou o bolso apenas para apontar algo escolhido ali, que não consigo ver… devo me esconder… ela demora-se antes de sair, finge escolher cachimbos e isqueiros, continua sem voltar o rosto.

Minha moça visita todos os teatros, queria ver todos os cartazes… acompanhei seus movimentos, na maioria das vezes, preferi esperar na rua, feito fiz às portas da tabacaria, teria tempo de sobra para observar e construir histórias do que ela faria, quando, nas pontas dos pés, buscava pelas palavras e imagens nos cantos altos das paredes. Se some, induzo o que estaria vendo, recupero tudo já visto e repito… longe dos relógios, mal sei as horas… a moça vai ao encontro dos livros – sempre os livros – expostos em outras bancas aqui e ali, alguns raros e difíceis de achar… ficaria horas – horas? – dentro da loja de histórias em quadrinhos, aberta até de madrugada. Os álbuns e as HQs estão expostos nas vitrines, ela percorre as estantes com os óculos escuros, folheia revistas inteiras calmamente; a luz branca mostra sua silhueta, os dedos virando as páginas, algum sorriso, imerso na penumbra, o chão sujo, no qual ela não tem receio de pisar… agora, imersa nas histórias, mesmo tão tranquilamente, creio hesitar, em suas demoras, talvez hesitasse.

Enfim, começa a garoa fina, uma chuvinha triste, tão fraca, ainda não era chuva. O asfalto escurece quando molhado, alguns respingos no cigarro aceso… meu cigarro, meu único relógio… devo ser cuidadoso, se quero permanecer oculto; ela sairá logo dali, tomará o rumo da Rua Nestor Pestana e seguirá em direção à Avenida Ipiranga. A multidão se foi, há menos pessoas do que havia na praça; ela repete as mesmas voltas feitas antes na Caio Prado sem se incomodar com o frio e a umidade.

Atrapalho-me com alguns automóveis e ônibus ao atravessar a Rua da Consolação; quando a vejo de novo, estamos em frente ao Edifício Copan. Os restaurantes e cafés estão todos fechados, a escassez de gente obriga-me a guardar distância; somente pequenos grupos isolados de boêmios e moradores de rua ainda transitam aleatoriamente. Não toma os rumos da Avenida São João, bastaria seguir adiante; ela vai tão lentamente, chega quase a parar, escolhe uma rua qualquer… talvez nem houvesse escolhido, penso se há um rumo nisso; a partir de então, estaríamos só nós dois, por ruas menores, cujos nomes eram desconhecidos.

Sem me dar conta, a cidade de São Paulo se resumiria nela… fico surpreso, os conceitos haviam se transformado em formas, estou em outro tempo, passando diferentemente, parece não passar. Nessa realidade suspensa, haveria poucas diferenças entre mim e os caminhos da mocinha descalça, ambos com as mãos enfiadas nos bolsos dos agasalhos e algo em comum com a noite densa, profundamente escura nos becos e debaixo dos vários postes sem luz. A umidade do ar torna tudo ainda mais lento, as gotas ficariam cada vez maiores, até só haver água; eu trago as golas do casaco altas até o pescoço, ela embrenha-se no capuz enquanto passa pelas poças d’água sem se desviar. Já não há refúgio, ela é minha única utopia; deixei-me ser guiado, sem mapa, sob a chuva intensa.

Mas lembro-me de quando chegamos na Avenida Nove de Julho depois de algumas ladeiras, de ser o único homem da multidão, seu par debaixo das marquises dos edifícios e dos viadutos. As nuvens sumiram, a água sobrante escoa através das calhas, o azul escuro transforma-se em violeta, logo seria cor de laranja, o azul claro do céu ainda é cinza nas primeiras horas. Avisto o MASP sobre sua cabeça, a visão encantadora dela em direção à Avenida Paulista, seus pés perante meu rosto durante toda a subida atravessariam as ruas outras vezes… estávamos diante da mesma lanchonete da tarde anterior, creio, nas mesmas mesas. Ao cair das sombras da segunda noite, senti-me extremamente fatigado, parado, por trás da andarilha, sequer consegui guardar o seu rosto, talvez retomasse sua caminhada sem me notar, eu me levantei e parti.

Aquela moça, pensei depois de algum tempo, não seria nada além dela mesma, não simbolizaria nada, seria em vão segui-la, pois nada quero saber a seu respeito, interessa-me apenas seu único ato, disseminando-se. O coração humano é curioso, um conto feito só para si mesmo nem sempre é simples de compartilhar.

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