Neste sábado e domingo, dias 14 e 15 de outubro, ocorre a I Conferência Sindical Nacional do PCO. A atividade acontece na quadra da APEOESP, em frente a Praça da República, em São Paulo.
Como a conferência contribuir com o movimento sindical?
A situação das organizações sindicais em si, sofreu sob o jugo dos monopólios imperialistas. Estando economicamente em desvantagem com relação a esses, dificultando enormemente seu papel de negociar o valor da mão de obra.
Entretanto, se por um lado os sindicatos não detêm o mesmo poder econômico anterior, o aprofundamento da crise capitalista, acaba por fragilizar também o lado dos capitalistas nesse empate. Estando como maior empecilho a reorganização do movimento sindical a política de suas direções, como colocou Trótski, a crise de direção da classe operária.
Uma conferência sindical nacional possibilita debater e deliberar sobre as necessidades da classe trabalhadora. Proporcionando um trabalho de superação da crise de direção da classe operária anteriormente citada.
Independência de classe
Um ponto essencial para o debate nesse momento, quando boa parte da esquerda e do movimento sindical, está atrelada ao governo, capitalistas e até ao imperialismo, é a questão da independência de classes. Principalmente no período atual, onde uma parte da esquerda foi capitada pela política identitária, e outra parte esta diretamente na folha de pagamento do imperialismo.
O foco desse debate será o programa para os trabalhadores nesse momento político, os meios necessários para mobiliação e organização independente da burguesia e burocracia sindical.
Tema principal
Como sempre, será debatido a conjuntura nacional e internacional, tendo como tema principal no Oriente Médio, que inevitavelmente terá reflexos no País e no movimento sindical.
Essa crise eleva se patamar como desenvolvimento das últimas derrotas do imperialismo no Afeganistão, Ucrânia. É nítido que o enfraquecimento imperialismo, dos sócios menores, caso da França no continente africano, a principal cabeça da hidra os EUA.
Uma política revolucionária
Esse esforço em torno de uma política revolucionária, visa pavimentar o caminho para uma organização revolucionária de massa no interior do movimento operário. Essa é a única forma viável de fazer frente a ofensiva da direita e garantir o atendimento dos interesses da classe trabalhadora.
Essa II Conferência Sindical Nacional do Partido da Causa Operária, é mais um passo nesse sentido. Um passo como a Conferência dos Comitês de Luta, que realizou campanha Fora Bolsonaro e apoio incondicionalmente a candidatura de Lula, mesmo discordando de sua política, política essa que se mostra bastante acertada.
