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Exemplo da Guiana

A exploração do petróleo, uma necessidade de um país soberano

A sabotagem de Marina Silva (IBAMA) a mando das ONGs imperialistas via Open Society com o objetivo de barrar a exploração de petróleo são um entrave ao desenvolvimento nacional

Desde o final do século passado, a chamada “agenda” ambiental vem sendo utilizada como uma estratégia do imperialismo para constranger o desenvolvimento da infraestrutura nacional dos países atrasados. Países que conseguiram construir ao longo do tempo empresas estratégicas de infraestrutura nacionais atingiram um grau de maturidade das forças produtivas que impulsionaram seus respectivos desenvolvimentos.

Mesmo em países atrasados como o Brasil, a indústria nacional em vários setores conseguiu um desenvolvimento importante entre as décadas de 1930 e 80 devido, em grande medida, ao dirigismo estatal. Empresas como a Vale do Rio Doce, Petrobrás, Embraer, Eletrobrás, Telebrás e tantas outras foram fundamentais para a construção do desenvolvimento brasileiro entre as décadas de 1950 e 60. Inclusive, essas empresas estratégicas, muitos delas já entregues ao capital privado durante o governo FHC e também Temer e Bolsonaro, ainda estão entre as maiores e mais avançadas empresas do mundo nas suas respectivas áreas.

No que diz respeito à exploração do Petróleo pelos vários países do mundo, existem diversos exemplos de que alguns desses países conseguiram desenvolver suas forças produtivas e até mesmo melhorar as condições de vida da população, como no caso da Noruega que descobriu e explorou uma enorme bacia petrolífera nas suas águas territoriais. Isso propiciou o país a desenvolver a sua infraestrutura e criar as condições do chamado Estado de Bem Estar Social nos marcos do capitalismo. De qualquer maneira, a sociedade norueguesa experimentou índices de crescimento econômico com desenvolvimento social bastante elevado já no final da primeira década do início da exploração petrolífera no mar do Norte em 1969, isto é; início da década de 1980.

No bojo das discussões da exploração de petróleo, seja em terra ou no mar está a pauta do meio ambiente. Essa pauta vem sendo absorvida há muito pela esquerda, que não percebe que o “identitarismo” ambiental tornou-se uma ferramenta estratégica utilizada para bloquear o avanço do desenvolvimento dos países atrasados como o Brasil. As nações consideradas desenvolvidas encontraram suas fontes de recursos petrolíferos para além das suas fronteiras quando concentraram muito poder no sentido de coagir países do Oriente Médio a abastecer de maneira barata o consumo dos países imperialistas, em especial os Estados Unidos. O mesmo ocorreu com a Venezuela enquanto esteve dominada mais coercitivamente pelo imperialismo. A partir das crises do petróleo da década de 1970 inaugura-se uma nova fase, onde o cartel da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) passa a exigir uma fatia ainda maior pelos seus serviços aos “mestres do universo”, no caso o imperialismo.

No final da década de 1990 e ainda acentuada pela crise econômica e financeira internacional, com epicentro nos Estados Unidos, a correlação de forças imposta pelas adversidades da crise conjuntamente com o crescimento do consórcio sino-russo (associação geopolítica-estratégica Rússia e China) o imperialismo começa a agir de maneira ainda mais coercitiva contra qualquer tentativa de autonomia dos países atrasados ou periféricos, no que diz respeito ao desenvolvimento ou manipulação de matrizes energéticas que conduzam as nações a seu crescimento e desenvolvimento próprios. O papel das ONGs estrangeiras é notório nesse sentido. Vestidas de um “manto” ou roupagem na defesa das chamadas pautas ecológicas, ou ambientais, essas instituições continuam operando no interior de movimentos sociais e de partidos de esquerda com o objetivo de impedir quaisquer tentativas de investimento em infraestruturas nacionais como nos exemplos da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e agora recentemente das pesquisas na exploração de petróleo no norte e nordeste do País.

O caso do nosso vizinho fronteiriço, a Guiana, mostra claramente o que uma política de investimento na exploração de petróleo poderá proporcionar em termos de produção dessa matéria-prima e de crescimento econômico, já que as estimativas apontam que a Guiana deverá crescer absurdos 37% até o final de 2023. Esse crescimento econômico imediatamente poderá reverter em favor da população desse país? Isso não é uma garantia evidentemente, mas é um passo fundamental a ser dado, já que o desenvolvimento da industrialização, do crescimento econômico e do desenvolvimento social dependem necessariamente de fontes primárias de recursos que possibilitem qualquer país que detenha esses recursos dar um salto de avanço nas suas estruturas produtivas.

Marina Silva e George Soros são antigos associados na defesa das bandeiras climáticas a partir da ONG Open Society, e até mesmo se reuniram esse ano em Davos na Suíça para provavelmente ajustarem as suas políticas em comum acordo. Qual é a bandeira de fato em jogo? Marina Silva, ministra conveniente do Meio Ambiente utiliza o instituto ambiental responsável pela administração e “cumprimento” da legislação desse setor (IBAMA) para barrar os esforços de pesquisa da Petrobrás na região norte do país. Nesse caso, a bandeira não é ambiental, mas sim, de fato, antinacional. Afinal; quem seria contra o meio ambiente, índios e outras defesas associadas?

Uma bandeira ideal para barrar ou bloquear o nosso desenvolvimento com o pretexto de salvar o meio ambiente. Essa é a aparência do fenômeno. Mas, como dizia Marx, para conhecermos de fato um fenômeno social necessitamos buscar o que está por de trás, a raiz desse fenômeno. Para Marx, no livro O Capital a Mercadoria só poderia ser compreendida se mergulhássemos na descoberta do que está por de trás das relações sociais de produção a partir do mundo do trabalho. No caso que envolve a questão ambiental, a defesa dessa causa ou bandeira é indiscutível pensam grande parte das pessoas, em particular os progressistas.  Mas, o que essa bandeira esconde é justamente o seu principal objetivo. Utilizar dessa bela “causa” para barrar o desenvolvimento nacional e soberano do Brasil é o objetivo das ONGs do imperialismo via Marina Silva (IBAMA).

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