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Sair da defensiva

A esquerda deve apoiar o Hamas

Apoiar o Hamas, nesse sentido, é como apoiar o Movimento 26 de Julho, o partido Sandinista e tantas outras organizações que deram coesão política a movimentos sociais radicais

Os acontecimentos na Palestina levaram a uma espécie de unificação da esquerda nacional, pelo menos no que diz respeito à condenação das ações do governo israelense. Diversos partidos de esquerda se posicionaram ao lado dos palestinos, protestando, ainda que de forma confusa, contra a violência do Estado nazista de Israel. Ainda assim, chama atenção que, embora não tenham se rebaixado a adotar a política do imperialismo integralmente, a esquerda brasileira relute em apoiar o Hamas.

O bem-sucedido levante palestino não teria sido possível sem uma organização política, capaz de orientar as ações e mobilizar pessoas para realizar um empreendimento da envergadura vista. Essa organização é justamente o Hamas. O partido conquistou a preferência dos palestinos justamente por expressar as tendências radicais dos martirizados habitantes de Gaza, que há mais de 70 anos são brutalmente atacados pelas forças nazistas invasoras da Palestina.

Apoiar o Hamas, nesse sentido, é como apoiar o Movimento 26 de Julho, o partido Sandinista e tantas outras organizações que deram coesão política a movimentos sociais radicais, e explosivos, que impuseram grandes derrotas ao imperialismo, precipitando a ditadura global cada vez mais à sua extinção. É a isso que se dirige a iniciativa revolucionária do partido palestino. Por que então a defensiva em apoiá-lo?

É um avanço positivo, considerando as situações anteriores que a esquerda apoie os resultados da ofensiva do Hamas. Na operação militar da Rússia contra a Otan na Ucrânia, por exemplo, a posição adotada por certos partidos como o PSTU foi de apoio aos ucranianos, enviando inclusive militantes até lá para demonstrar esse apoio. Isso tudo com evidências de que havia grupos de extrema-direita na Ucrânia descendentes diretos do nazismo do período da Segunda Guerra Mundial.

No caso de Israel, pelo menos, a maioria da esquerda demonstrou que não irá se colocar ao lado dos israelenses sionistas sustentados e armados pelo imperialismo. Ainda assim, a deficiência política de não declarar apoio ao Hamas demonstra que estes setores continuam submetidos pela pressão imperialista.

Aos estudantes, trabalhadores da cidade e do campo, e demais setores populares em luta contra o pior inimigo da nação brasileira, palestina e de todo o planeta, não pode haver tergiversação: devem apoiar o Hamas integralmente, manifestar apoio ao partido revolucionário palestino e com isso, apoiar a política deles, de radicalização contra a opressão imperialista. E isso deve ser apoiado por todos que lutam, de maneira consequente, pela libertação do Brasil do jugo das nações desenvolvidas.

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