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Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Coluna

A escalada de atrocidades do sionismo não conhece limites

Organismo internacional denuncia Israel pela prática de retenção de corpos e retirada de órgãos humanos

Logo após a bem sucedida e vitoriosa operação realizada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em território israelense, no dia 07 de outubro, o regime assassino sionista deu início a uma das maiores ações criminosas de lesa-humanidade, bombardeando incessantemente o território palestino da Faixa de Gaza, com requintes de crueldade nunca antes vistos, tendo como alvo a população civil indefesa, além de instalações públicas, escolas, hospitais, residências, etc.

Já são mais de 16 mil mortos, sendo que destes, um percentual superior a 70% está composto por mulheres e crianças. Israel – cinicamente – procura justificar as incursões militares em Gaza alegando tratar-se do direito à defesa, uma vez que as operações se dão em resposta ao ataque do Hamas. Nada mais falso e repulsivo. Isso porque o direito à defesa nesse episódio é legítimo somente para o povo palestino, vitimados pela ocupação ilegal sionista há mais de 70 anos.

No entanto, mesmo diante de todas essas atrocidades que o mundo vem testemunhando, os crimes de Israel contra os palestinos vão muito além. Há neste momento suspeitas, com fortes indícios, de que os sionistas, através de suas tropas na Faixa de Gaza, estejam coletando órgãos de palestinos assassinados pelos bombardeios. 

A denúncia é do Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo, que reivindica por um inquérito internacional independente sobre a matéria.

A organização documentou a apreensão de dezenas de corpos do Hospital al-Shifa e do Hospital Indonésio, no norte do território. Há registros também de corpos na estrada Salah al-Din que também foram violados, além de covas exumadas nos arredores de al-Shifa.

Embora dezenas de mortos tenham sido entregues à Cruz Vermelha, para serem enviados ao sul e então sepultados, outras dezenas permanecem em custódia da ocupação israelense. Resta alguma dúvida sobre o caráter nazifascista do regime colonial-racista de Israel?

Relatos de profissionais de saúde de Gaza que examinaram alguns corpos logo após serem liberados confirmam a denúncia do organismo. Segundo peritos, córneas foram removidas, além de órgãos vitais, como rins e até mesmo corações.

O fato é que Israel tem histórico de retenção de corpos palestinos. “Ao menos 145 mortos permanecem retidos nos mortuários israelenses, além de 255 em “cemitérios de números” — sem identificação ou acesso público — perto da fronteira jordaniana. Outros 75 desaparecidos sequer foram identificados pelas autoridades ocupantes” (Monitor do Oriente Médio, 01/12).

É como se Israel tivesse legalizado a custódia de corpos e o roubo de órgãos, somando essas atrocidades à sua lista interminável de crimes e outras barbaridades cruéis e desumanas contra o povo palestino.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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