O chamado da coordenação nacional dos Comitês de Lula, em favor da realização de uma Conferência Nacional de Luta, em abril próximo, não para de conquistar importantes apoios políticos e começa o mês de março em uma nova etapa.
Mais de 600 adesões
O Manifesto convocando a Conferência, já ganhou mais de 600 assinaturas, incluindo partidos políticos como o PCO e o PCPB, entidades nacionais de setores diversos como o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), a COBAP (Confederação Brasileira dos Aposentados), e a ANAP – Associação Nacional dos Anistiados Políticos, Sindicatos de distintas regiões e categorias como a APEOESP (professores/SP, o maior do País), o Sindicato dos trabalhadores na Construção Civil de Pernambuco e o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (SINTECT-PI).
Também já assinaram em apoio à Conferência, e estão sendo convidados a participar dos debates, alguns dos principais dirigentes políticos e sindicais do País, como o companheiro Sérgio Nobre – presidente da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC; Vagner Freitas – vice-presidente e ex-presidente da CUT Nacional; Paulo Cayres (“Paulão”) – Secretário Sindical Nacional do PT e presidente da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT); Ariovaldo de Camargo, Secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional e militante da APEOESP; Maria Izabel Azevedo Noronha – Professora Bebel – Presidenta da APEOESP – Deputada Estadual (PT) e vice-presidente do PT/SP; Douglas Izzo, presidente da CUT/SP; Kleiton Moraes – presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, CUT DF; Gilmar Mauro – membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) * Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo e diretor do Instituto Lula * Maria do Rosário (PT-RS) – deputada federal, membro do Diretório Nacional do PT; dentre muitos outros.
Essas adesões, que devem ultrapassar a marca de 1.000 nos próximos dias, evidenciam que a Conferência se tornou uma importante referência para a luta dos trabalhadores, apontando a perspectiva de unificação dos setores que buscam lutar contra os ataques da direita ao governo Lula e ao mesmo tempo impulsionar uma perspectiva de luta pelas reivindicações do povo trabalhador diante da crise.
Materiais de campanha e Conferências
Para intensificar a campanha pela Conferência, os Comitês estão colocando nas ruas um conjunto de materiais, como o jornal dos Comitês de Luta que foi publicado em outros momentos importantes da luta dos trabalhadores, como a campanha contra o golpe de Estado, pela liberdade de Lula e pelo fora Bolsonaro (foto).
Todas as semanas, serão distribuídas milhares de cópias pelos ativistas dos Comitês e de todos os setores que se somem à campanha. Além disso, estão sendo publicados cartazes e já foram produzidas dezenas de milhares de cópias do Manifesto convocando a Conferência, que estão circulando entre o ativismo nos sindicatos, ocupações, universidades etc.
Uma imprensa própria, independente e de luta, é uma arma fundamental não só para a preparação da Conferência, mas também para a organização geral dos Comitês de Luta.
A partir do primeiro final de semana de março, os Comitês de Luta estarão organizando conferências estaduais e municipais com o objetivo de mobilizar militantes e ativistas de todas as regiões do País.
O foco destas conferências locais é que sirvam como o primeiro passo para a organização desta grande atividade nacional, que tem como objetivo central servir como um impulsionamento da mobilização dos trabalhadores em defesa do governo Lula e, sobretudo, em defesa das principais reivindicações, aumento do salário-mínimo, reestatização das empresas privatizadas, redução da jornada de trabalho, etc.
Os encontros, assim como todas as atividades em torno da Conferência, serão abertos a todos os interessados e todos os setores poderão apresentar de forma democrática suas propostas e debater as questões levantadas, para buscar uma unidade na luta em torno de questões centrais para a próxima etapa, na qual a esquerda precisará cada vez mais conquistar uma unidade para lutar nas ruas contra os ataques da direita que não cessaram e nem vão parar diante da vitória eleitoral da esquerda.
Para saber como participar, inscrever seu Comitê ou criar um em sua região, categoria, local de trabalho ou estudo, entre em contato pelos telefones/zap: (11) 99741-0436 (11)98344-0068 (81) 8875-4242 (53) 9128-2882 (21) 21 96773-2721 (32) 8886-5671 (61) 8196-238