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Dia de Hoje na História

19/12/1998: impeachment de Bill Clinton é aprovado na Câmara

Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, é ameaçado de um processo similar, algo que vai prejudicar sua popularidade nas eleições do ano que vem

Em 19 de dezembro de 1998, há 25 anos, Bill Clinton, o 42º presidente dos Estados Unidos, sofreu um processo de impeachment. O processo contra Clinton foi aprovado pela Câmara dos Representantes, controlada, naquela época, pelos republicanos.

O processo teve origem em uma investigação sobre as relações de Clinton com uma estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky. Clinton inicialmente negou qualquer envolvimento romântico com Lewinsky, mas as evidências começaram a surgir, incluindo vestígios de um vestido manchado com seu esperma. Essa revelação abalou a presidência de Clinton e desencadeou um processo legal que culminou no impeachment.

A Câmara dos Representantes votou para impugnar Clinton em dezembro de 1998, acusando-o de perjúrio e obstrução da justiça. No entanto, o Senado, responsável por decidir se Clinton seria removido do cargo, não alcançou a maioria necessária para a condenação em ambas as acusações, em fevereiro de 1999. Faltaram apenas alguns votos para a remoção, e Clinton permaneceu no cargo até o final de seu segundo mandato em janeiro de 2001.

O impeachment de um presidente dos Estados Unidos é um processo político complexo que envolve várias etapas, e a remoção do presidente do cargo requer a aprovação tanto da Câmara dos Representantes quanto do Senado. O processo de impeachment é descrito na Constituição dos Estados Unidos, no Artigo II, Seção 4, que estabelece que um presidente pode ser removido do cargo por “impeachment por traição, suborno ou outros crimes e contravenções graves”.

A Câmara dos Representantes é responsável por iniciar o processo de impeachment, e ela pode votar para impugnar o presidente com maioria simples. Isso significa que a Câmara pode acusar o presidente, mas a remoção efetiva do cargo requer uma condenação por parte do Senado. O Senado conduz um julgamento político, presidido pelo Chefe de Justiça da Suprema Corte, e a condenação exige uma maioria de dois terços.

Se a Câmara votar pelo impeachment, mas o Senado não alcançar a maioria necessária para a condenação, o presidente permanece no cargo. Foi isso que ocorreu no caso de Bill Clinton.

É importante observar que o impeachment nos Estados Unidos é um processo político, não judicial. Mesmo que um presidente não seja removido do cargo, o processo de impeachment pode ter implicações políticas significativas e afetar o legado do presidente em questão.

Após o impeachment, Clinton enfrentou consequências legais adicionais, incluindo a suspensão de sua licença de advogado por cinco anos e uma multa. No entanto, sua popularidade se manteve relativamente alta, e ele continuou a ser uma figura influente na política americana após deixar o cargo.

25 anos depois e Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, é ameaçado de um processo similar, algo que vai prejudicar sua popularidade nas eleições do ano que vem.

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